Alimentos que ajudam a regular a pressão

A pressão alta é um dos problemas que mais atinge os brasileiros. Seja por causas hereditárias ou por hábitos criados durante a vida, este problema é sempre uma queixa nos consultórios médicos, fazendo com que muitos pacientes tentem encontrar formas de regular a pressão. É uma doença silenciosa e, na maioria das vezes, pode demorar a ser identificada, requerendo um acompanhamento maior dos médicos para identificar o aumento da pressão arterial. Apesar de ser mais comum em pessoas mais velhas, também pode ocorrer em jovens e, quando isso acontece, o fator hereditário é o maior responsável.

As doenças do coração são responsáveis pelo maior número de mortes no Brasil, e a hipertensão arterial tem grande ligação com esses problemas. Infartos, derrames e até insuficiência renal podem ser causados pela pressão alta, e é importante que os pacientes saibam disso e se conscientizem acerca da importância de consultar o médico com regularidade e de manter o controle da pressão, ainda que seja fazendo a medição em casa ou em farmácias.

Os fatores que levam à hipertensão também podem ser advindos de problemas emocionais, como a ansiedade, depressão, ou até mesmo o estresse do dia a dia. E quando isso ocorre, talvez provoque mais sintomas do que o normal, facilitando para o paciente relacionar o sentimento de ansiedade com a pressão que está subindo. Terapia, técnicas de respiração, medicações e atividades físicas podem auxiliar na melhora da estabilidade emocional e fazer com que ela reflita na pressão arterial. Porém, é importante ressaltar que apenas isso não é suficiente.

A importância da alimentação

A alimentação é a base de qualquer tratamento e pode trazer benefícios inimagináveis na luta contra a hipertensão. Uma dieta rica nos componentes ideais pode não só regular a pressão, mas também proporcionar mais qualidade de vida ao paciente e evitar futuros problemas mais graves, como infarto e derrame. Confira a seguir alguns alimentos que ajudam a regular a pressão e que podem te ajudar a ter mais saúde.

Restrição no consumo de sal

A principal orientação ao paciente hipertenso é reduzir a quantidade de sal na alimentação, além de evitar alimentos que tenham o teor de sódio alto. Isso ajuda não só a manter a pressão mais baixa, mas também auxilia na análise do médico em relação a melhor da dieta para aquele paciente.

Apesar da recomendação de reduzir o sal da dieta ser tão radical, pois muitas pessoas pensam que a comida vai ficar sem gosto e ruim, há muitas outras formas de manter o sabor das suas refeições. Criar o hábito de utilizar alho, ervas e especiarias, pode fazer com que a comida fique ainda mais saborosa do que era.

Alho, ervas e azeite

Como foi dito antes, o alho é uma ótima alternativa para ajudar a substituir a falta do sal, pois é um grande aliado dos hipertensos, proporcionando um sabor forte aos alimentos. Além do mais, o alho é uma grande fonte de vitamina C, possuindo um grande poder antioxidante que, combinado ao magnésio, ajuda na dilatação dos vasos sanguíneos e alivia a pressão do sangue.

A cebolinha, a salsa, o coentro e o manjericão também dão aquele toque a mais aos alimentos. Eles ainda têm o papel de facilitar na adaptação do paciente à dieta, pois como a comida continuará gostosa, o incentivo é grande para continuar seguindo as regras de controle da pressão.

A substituição do óleo de cozinha pelo azeite é um grande passo, pois o azeite é rico em ômega 3, substância também presente no salmão, sardinha e atum, e que auxilia na vasodilatação, aliviando a pressão sanguínea.

Leite e derivados para regular a pressão

O leite e seus derivados são grandes fontes de sódio e minerais, além de estimularem a eliminação do sódio no organismo. Podem ser consumidos em pequenas porções diárias e em forma desnatada, não só o leite, mas também iogurtes e queijos.

A manteiga, o requeijão e a margarina devem ser consumidas nas versões sem sal e de preferência light ou diet. Regular toda a dieta de acordo com as limitações de sal é muito importante para melhorar mais rapidamente a pressão e também para que seu corpo se acostume com a falta de sódio.

A obesidade e a hipertensão

O indivíduo obeso tende a se alimentar em grandes quantidades, consumindo doces, carnes, frituras e embutidos em excesso. Isso provoca um aumento da pressão e de diversas outras taxas como a diabetes, triglicerídeos etc.

Uma rotina de exercícios físicos combinados a uma dieta própria para hipertensos pode proporcionar não só o emagrecimento, mas a regularização das demais taxas. É um caminho longo e cheio de obstáculos a se percorrer, mas a boa saúde recompensa tudo.

Quais alimentos são inimigos na hora de regularizar a pressão?

Alimentos com muita gordura e sódio provocam inúmeros males para o organismo, pois aumentam a formação e o acúmulo de placas de gordura no sangue, obstruindo artérias e aumentando a pressão sanguínea. Segue abaixo uma lista de alimentos que devem ser evitados em caso de hipertensão arterial:

  • Doces variados;
  • Temperos prontos;
  • Molhos prontos;
  • Alimentos embutidos e em conserva;
  • Bebidas alcoólicas, gaseificadas e artificiais;
  • Carne vermelha.

A boa alimentação é a chave para a boa saúde

As dicas alimentares são infinitas e quase todo diagnóstico começa com uma mudança na alimentação. Os efeitos da alimentação ruim podem levar à hipertensão, como vimos no texto, mas também podem causar inúmeros efeitos no trato digestivo.

O blog do Instituto Digestivo, clínica de gastroenterologia no Rio de Janeiro, sempre traz dicas para te informar sobre melhores hábitos alimentares, a importância da atividade física, melhores alimentos para o trato digestivo e esclarecer dúvidas sobre os nossos procedimentos. Quer acompanhar nossos textos? Assine nossa Newsletter e fique de olho em todas as novidades e dicas relacionadas à saúde. Cuide-se!

Tudo que você precisa saber sobre a apendicite

O apêndice é um órgão pequeno, que se localiza do lado direito do abdômen. Muita gente pensa que esse órgão não tem nenhuma utilidade, mas, na verdade, ele serve como um tubo localizado no intestino grosso e funciona como abrigo de bactérias benéficas para o intestino, que auxiliam no combate a infecções. Também abriga linfócitos, que são células de defesa do nosso organismo.

A apendicite é a inflamação do apêndice e causa dor intensa. A dor e a inflamação costumam avançar rapidamente e, em poucas horas, se tornam agudas. A busca por um médico é necessária, pois, muitas vezes, a cirurgia é o único tratamento viável e deve ser feita com uma certa urgência. Quando a dor dura um mês ou mais, pode significar apendicite crônica e o seu desenvolvimento é bem mais demorado. O tratamento costuma ser à base de remédios e acompanhamento médico, sendo a faixa de idade mais comum do quadro crônico a partir dos 40 anos.

Como saber se é apendicite?

A apendicite só pode ser confirmada por um profissional, que observará os locais em que o paciente sente dor, e ficará atento a outros possíveis sintomas. Segue abaixo uma pequena lista de alguns outros sintomas de apendicite:

  • Febre por volta dos 38°C, e calafrios: a febre é moderada e vem acompanhada de dor; caso ela aumente, pode ser sinal de rompimento do apêndice.
  • Enjoo ou vômitos: esses costumam ser os primeiros sintomas, mas também podem se relacionar a outras doenças. Procure um especialista.
  • Dor em volta do umbigo e do lado direito do abdômen: a dor é local, forte e contínua. Pode piorar em casos de movimentos bruscos ou de pressão sobre o abdômen.

As dores normalmente surgem no centro do abdômen e, após algum tempo, acabam migrando para o lado direito. A sensação de má digestão e o inchaço são normais e, se persistirem por horas, o indicado é não se automedicar, pois algumas substâncias podem causar uma piora no quadro. O médico realizará um exame físico, apalpando o abdômen do paciente, e depois, provavelmente pedirá exames como o ultrassom e o hemograma para confirmar a apendicite.

É importante não se desesperar em caso de dores abdominais, pois elas podem ocorrer por inúmeros fatores. Portanto, sempre que perceber algo fora do comum, procure um especialista para diagnosticar o real problema, sem especulações.

A apendicite em grávidas

Os sintomas da apendicite em grávidas podem ser marcados por prisão de ventre e gases, as dores muitas vezes são confundidas com sintomas da gravidez, portanto, mantenha os exames e o acompanhamento em dia.

A apendicite em crianças

Nas crianças, o abdômen tende a inchar muito, causando perda de apetite, náuseas e vômitos. A queixa de dor também é frequente e é bom observar se a criança está tendo dificuldade ao evacuar ou excesso de gases.

Quais são as causas da apendicite?

A apendicite pode ser causada pelo acúmulo de fezes dentro do apêndice, bloqueando o fluxo sanguíneo. Pacientes que sofrem de pedra na vesícula também devem ficar atentos, pois isso pode acabar bloqueando a saída de muco no apêndice, causando a inflamação.

As bactérias que vivem no apêndice, podem causar incômodos, como o acúmulo de gases ou a obstrução das vias, levando à inflamação. E, ainda seguindo a linha de bactérias e vermes, um parasita pode entrar no apêndice causando o bloqueio das vias, o inchaço e a futura ruptura. Esse rompimento também pode acontecer devido a acidentes, pancadas fortes ou traumas intestinais.

Quais os tratamentos para a apendicite?

O tratamento para a apendicite é sempre cirúrgico e urgente, sobretudo em casos de rompimento. Contra os sintomas que a apendicite causa, os médicos receitarão medicamentos para dor e anti-inflamatórios.

Apesar de ser um problema bem comum, a apendicite pode se tornar grave se não atendida rapidamente, e a falta de cirurgia pode leva ao óbito. Durante a cirurgia, o apêndice é retirado e não é substituído, pois apesar de ter uma pequena função, não chega a fazer falta para o organismo. A cirurgia pode ser realizada com uma incisão no abdômen ou por laparoscopia, sendo este último um procedimento menos invasivo e com recuperação mais rápida.

O rompimento do apêndice é tudo que deve ser evitado, pois libera uma secreção que pode acabar se espalhando por outros órgãos, causando mais complicações. Por isso a prevenção deve vir em primeiro lugar para todos.

Alimentos que previnem a apendicite

A ingestão de fibras é uma grande forma de prevenir esse problema. Adicionar alguns alimentos ricos em fibras na dieta é o segredo não só para prevenir a apendicite, mas também para garantir o funcionamento saudável do intestino, melhorar a digestão e a saúde no geral.

Alimentos integrais, cereais, aveia, granola, alface, couve, brócolis, abóbora, cenoura, mamão, laranja etc, devem ser inseridos na dieta. A prática de exercícios físicos, ligados à boa alimentação e à ingestão de no mínimo 2 litros de água por dia, tornam raros quaisquer problemas intestinais.

Procure ajuda com quem pode te ajudar

Buscar ajuda profissional é muito importante para evitar que o quadro se agrave. O Instituto Digestivo, clínica de gastroenterologia no Rio de Janeiro, conta com profissionais capacitados para realizar procedimentos e te auxiliar contra a apendicite. Agende um atendimento!