O que causa os gases

Os gases são flatulências gastrointestinais produzidas pelas bactérias que vivem em nosso trato digestivo e participam da digestão. Geralmente, são mais comuns após a ingestão de carboidratos, lipídios, proteínas e bebidas gaseificadas. Eles são compostos 99% por nitrogênio (N2), oxigênio (O2), dióxido de carbono (CO2), hidrogênio (H2) e metano (CH4). O 1% restante é formado por enxofre e ácido sulfídrico, responsáveis pelo mau cheiro. Os gases também podem ser formados pela simples ingestão de ar. =O

Todo mundo já passou por situações desconfortáveis pelo menos uma vez na vida por causa dos gases. É algo comum, que acontece com todos, por isso não fique preocupado(a). É possível minimizá-los ao deixar de ingerir determinados alimentos, mas não evitá-los. Saiba quais são esses alimentos:

Alimentos que causam gases

  • Leguminosas em geral, como ervilha, lentilha, grão-de-bico e feijão;
  • Vegetais como repolho, brócolis e couve de bruxelas;
  • Alimentos ricos em amido, como milho, macarrão e batatas;
  • Bebidas gaseificadas;
  • Açúcares e adoçantes naturais;
  • Alimentos ricos em proteínas, como ovo e leite.

É claro que não dá pra abrir mão desses alimentos, pois são muito importantes para o bom funcionamento do nosso organismo. Mas, evite os excessos. Esses itens podem causar barriga inchada, dor abdominal e os tão temidos gases. Mamães que ainda estão amamentando, é uma excelente opção reduzir a ingestão desses alimentos para evitar cólicas nos bebês.

Beber líquidos durante as refeições também favorece a formação dos gases, pois torna a digestão mais lenta. Para torná-la mais rápida, adicione iogurte a sua dieta, isso ajudará a regularizar a flora intestinal e, consequentemente, agilizará a digestão.

Se os gases estão excessivos, ocasionando dores abdominais insuportáveis, tome chás de erva-doce e/ou cardomomo.

Tipos de gases

Gases intestinais: São puns que podem emitir ou não sons e maus cheiros. São involuntários, mas é possível controlar a sua saída, minimizando sua amplitude.

Gases estomacais: São conhecidos como arrotos e produzem sons expelidos pela boca.

Para mais informações sobre os gases e como evitá-los, procure o seu gastroenterologista no Rio de Janeiro .

Como tratar a gastrite

A gastrite ocorre quando há alguma inflamação no estômago. Pode durar dias, meses ou anos, variando entre aguda e crônica, a depender da forma que você cuidará. Ela causa queimação do estômago, dor abdominal e enjoos, e alguns cuidados devem ser tomados como prevenção para que esses sintomas não se intensifiquem. Cuidar da alimentação é uma das medidas que funciona para combater esse problema.

Como a alimentação ajuda a tratar a gastrite

Alimentação deve ser sempre o primeiro passo em qualquer tipo de problema com o nosso organismo. Em primeiro lugar, evite alimentos ácidos, cítricos e muito gordurosos, como, por exemplo, frutas como abacaxi, limão e laranja, e bebidas como o café. Frituras, chocolates, bebidas alcoólicas e refrigerantes também estão proibidos.

Sobre os alimentos liberados: beba chá de alecrim e hortelã, pois funcionam como calmantes digestivos; mamão, maçã e goiaba são frutas liberadas para o consumo; peixe e frango com pouca gordura também são uma boa opção, principalmente feitos na grelha.
Se você ama aquele pãozinho no café da manhã, prefira os integrais. Iogurte e gelatina também estão liberados. Viu só? Dá para continuar se alimentando bem, apesar da gastrite .

O que aumenta a chance de desenvolver gastrite

  • Uso excessivo de analgésicos;
  • Consumo exagerado de álcool;
  • Estresse recorrente;
  • Fumo;
  • Consumo de alimentos específicos que atacam a gastrite.

Além de seguir nossas dicas para evitar os sintomas da inflamação, o tratamento da gastrite também é muito importante, por isso não deixe de realizá-lo. O diagnóstico pode ser realizado através de exames de endoscopia, de sangue ou raios X. Fique sempre atento quanto aos mitos e verdades da gastrite e consulte sempre o seu médico.

O que é intolerância alimentar

Intolerância alimentar é o que ocorre quando você sofre efeitos colaterais, como dores abdominais, náuseas, gases em excesso e dificuldade para a digestão, ao ingerir determinados alimentos. Para descobrir quais são proibidos e te fazem mal, é necessário realizar exames e evitar comê-los sempre que possível, para evitar esses sintomas.

Como identificar a intolerância alimentar

Os alimentos mais propícios à intolerância alimentar são o leite, o ovo, o chocolate, o pão, a carne de porco, o camarão e os frutos do mar em geral. Pode acontecer de esses alimentos causarem um mal estar de vez em quando, mas para confirmar a intolerância, faça o teste da exclusão alimentar, deixando de comer determinado item durante 7 dias e depois comer novamente para verificar os sintomas. A reação pode ser de intolerância ou alergia.

Confira os tipos de intolerância mais comuns:

Intolerância à lactose

A intolerância à lactose é a dificuldade ou incapacidade que o organismo tem de digeri-la. Os sintomas são dores abdominais, diarreia, náuseas, vômito e inchaço abdominal. Esse probleminha se desenvolve devido à insuficiência da enzima lactase, responsável por digerir este açúcar ingerido através de produtos lácteos. O diagnóstico pode ser obtido através de exames de endoscopia e de sangue. Estima-se que 65% da população é intolerante à lactose.

Intolerância ao glúten

A intolerância ao glúten é a dificuldade de digerir a proteína do glúten, que está presente no centeio, na cevada e no trigo, entre outros alimentos. Os sintomas mais comuns são: diarreia, vômito, falta de apetite, dor abdominal e abdômen inchado. O tratamento para a intolerância ao glúten é a exclusão da proteína da alimentação, além de procurar outros alimentos que possam substituir, como o fubá, a batata e a farinha de mandioca.

Realize o seu diagnóstico de intolerância alimentar o quanto antes e evite desconfortos futuros. Para cuidar melhor da saúde do seu aparelho digestivo, conheça o I Digestivo, clínica de gastroenterologia no Rio de Janeiro .

Entenda como funciona o sistema digestivo

A digestão é feita por um conjunto de órgãos e, diferentemente do que muita gente pensa, o sistema digestivo não é formado apenas pelo estômago e pelo intestino. Ele começa pela boca, e passa por órgãos que tornam o processo digestivo mais simples, como a língua, os dentes e as glândulas salivares. Confira no infográfico abaixo as etapas cruciais para uma digestão bem feita.

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Onde começa a digestão dos alimentos

Boca: ela é responsável por tornar a digestão mais simples, pois tritura os alimentos e produz glândulas salivares que ajudam a engolir a comida.

Faringe: funciona como uma válvula que permite a passagem do bolo alimentar produzido pela língua para o esôfago.

Esôfago: sua principal função é empurrar os alimentos até o estômago, de modo que eles não passem pelo canal respiratório.

Fígado: é um órgão de múltiplas funções, pois ele armazena vitaminas e libera glicose, metaboliza os lipídeos e proteínas, processa o álcool e as drogas, destrói as bactérias, entre outros.

Estômago: responsável por sintetizar enzimas digestivas, armazenar o bolo alimentar e transformá-lo numa massa de textura pastosa, chamada quimo, que deve ser encaminhada para o intestino. Nessa fase, ocorre a absorção da água e dos sais minerais.

Pâncreas: encaminha as enzimas digestivas para o intestino delgado, absorve gorduras, proteínas e produz insulina, que é a responsável pela energia do corpo.

Vesícula Biliar: função única de armazenamento da bile, líquido produzido pelo fígado para a digestão de gorduras.

Intestino delgado: 90% da absorção dos nutrientes alimentares acontece aqui.

Intestino grosso: responsável pelo transporte das fezes e absorção da água que irá determinar a consistência do bolo fecal.

Reto: local em que as fezes ficam armazenadas para, em seguida, serem eliminadas pelo ânus.

Ficou alguma dúvida sobre como funciona o sistema digestivo? Agende sua consulta com um dos médicos do Instituto Digestivo, clínica de gastroenterologia no Rio de Janeiro.