Os riscos que a diabetes traz à saúde

A saúde de quem possui diabetes precisa de atenção especial. Isso porque a doença pode causar outras patologias, que quando não são tratadas, podem levar a sérios danos.

Diabetes causa problemas nos pés

Muitos diabéticos podem apresentar a perda de sensibilidade nos membros inferiores. Esse problema é conhecido como neuropatia diabética. Essa patologia, na realidade, afeta o sistema nervoso, que é responsável pelo transporte de informações sensitivas.

A neuropatia diabética afeta principalmente os pés. É exatamente por isso que pessoas com diabetes sofrem com feridas, rachaduras e calos. O problema é que, quando esses problemas são não tratados, é possível que fungos e bactérias se instalem, podendo evoluir para gangrena.

O mais indicado é que quem sofre com essa doença passe periodicamente por um podólogo para verificar a saúde dos pés.

Doenças nos olhos

Algumas pesquisas comprovam que quem tem diabetes pode apresentar um risco de perder a visão quase trinta vezes maior do que a população que não sofre com a doença.

Só no Brasil, estima-se que existam doze milhões de diabéticos. Desse número, dez por cento já apresentam ou irão apresentar algum problema de visão.

A indicação nesse caso é que o diabético realize consultas com um oftalmologista para medir a pressão dos olhos, para acompanhar a evolução de algum problema e para prevenção de doenças como a catarata.

Esses problemas ocorrem justamente pelo excesso de açúcar no sangue, fazendo com que os pequenos vasos sanguíneos oculares absorvam mais líquido, o que leva a um inchaço da retina. Essa patologia é chamada pelos médicos de retinopatia diabética.

Pele sensível

Quem sofre com a diabetes tende a ter a pele mais seca, coceiras ou infecções causadas por fungos e bactérias. Esses problemas de pele acontecem porque a hiperglicemia, ou seja, o excesso de açúcar no sangue, promove maior desidratação do corpo, já que a glicose utiliza a água do corpo.

É por isso que muitas pessoas tomam cuidado excessivo para não ter cortes ou ferimentos no corpo. A glicemia em excesso também atrapalha na cicatrização da pele, deixando a ferida aberta por mais tempo.

Complicações nos rins

A função dos rins é de filtrar o sangue do corpo, removendo qualquer resíduo. Entretanto, quando o paciente possui um alto índice de açúcar no sangue, os rins acabam filtrando mais sangue que o normal.

Isso faz com que muita proteína seja perdida na urina. Quando os rins passam muito tempo sendo sobrecarregados, ocorre a falência renal, que é quando o órgão perde a função de filtragem.

Essa patologia leva à necessidade de um transplante ou sessões constantes de hemodiálise, um procedimento que faz a função dos rins.

Você pode evitar a falha renal controlando a glicose, já que as principais causas das complicações renais são pelo excesso de açúcar no sangue. É importante também estar atento à pressão arterial.

Periodontite

A periodontite é muito comum em pacientes diabéticos. Essa doença ataca a gengiva, os dentes e até mesmo a raiz dentária. Por ser uma doença silenciosa, ela pode levar a uma infecção generalizada sem que o paciente perceba.

Os primeiros sinais desse problema envolvem o sangramento da gengiva. Por isso, a maior recomendação dos dentistas é que o diabético realize a higiene bucal todas as vezes que se alimentar. Isso eliminará os restos de alimento dos dentes, prevenindo também contra o tártaro e o mau hálito.

Quem sofre de diabetes pode, sim, ter uma vida normal. Tudo dependerá de como o paciente controla os níveis de glicose no corpo. Um médico pode ajudar e ensinar a pessoa a medir e combater os altos níveis de açúcar no sangue. Quando esses índices estão estabilizados, todos esses riscos são diminuídos.

Vale lembrar que é necessário o acompanhamento constante de um médico especializado, como os que você encontra no Instituto Digestivo, clínica de gastroenterologia no Rio de Janeiro, para que o quadro seja tratado devidamente. Fale conosco e agende sua consulta.

Tipos de Úlcera

A úlcera é uma espécie de ferida que se desenvolve na mucosa do esôfago, estômago ou intestino delgado. Ela ocorre quando o ácido estomacal danifica o revestimento do trato digestivo e é geralmente causada pela bactéria Helicobacter Pylori – H. Pylori. O uso de analgésicos anti-inflamatórios como a aspirina e ibuprofeno, estresse, alguma alteração genética, excesso de bebida alcoólica, fumo e até a má alimentação também são causas dos variados tipos de úlcera.

A úlcera se desenvolve em diferentes partes do sistema digestivo e por isso é dividida em:

  • Úlcera péptica: uma ferida profunda, que se forma na parede interna do tubo digestivo
  • Úlcera gástrica: é quando a úlcera péptica está no estômago
  • Úlcera duodenal: é quando a úlcera péptica está no duodeno e se desenvolve na primeira parte do intestino delgado.
  • Úlcera esofágica: se desenvolve no final do esôfago e geralmente está associada ao refluxo ácido.
  • Úlcera hemorrágica: acontece quando uma úlcera péptica não é tratada e é o tipo mais grave de úlcera.
  • Úlcera refratária: é quando uma úlcera péptica não foi curada mesmo após três meses de tratamento.
  • Úlcera de estresse: é um grupo de lacerações encontradas no esôfago, estômago ou duodeno. É encontrado em pacientes gravemente doentes ou severamente estressados.

Sintomas da úlcera

O sintoma mais comum da ulcera é a queimação no estômago, uma dor na parte superior do abdômen; ela pode parecer uma cãibra ou uma sensação de fome muito acentuada. Pontadas de dor, arrotos com frequência e inchaço na barriga também são sintomas da úlcera. Há também a evidência de sangramento, vômito, perda do apetite e náuseas, que são menos comuns, mas podem existir.

A dor aparece e desaparece em surtos que podem durar algumas semanas, intercaladas com períodos livres de sintomas. Quando há a ocorrência de náuseas, vômitos, sangue nas fezes, fadiga ou perda de peso, é sinal de um agravamento da doença.

Em caso de suspeita de úlcera, o médico examina o abdômen para localizar as dores. Por meio de uma endoscopia, que permite observar o interior do tubo digestivo com uma câmera pequena, é possível confirmar se há a ulcera; sendo este o caso, ela aparece sob a forma de uma fissura oca na parede gástrica ou intestinal.

Prevenção da Úlcera

Uma boa alimentação é fundamental para uma boa saúde, e ela também pode prevenir e até mesmo curar uma úlcera.

Por exemplo, uma dieta alcalina é excelente para todos os tipos de doença, pois ela balanceia o pH do nosso corpo, e um organismo muito ácido é propício para doenças. Água também é de grande importância, além de alguns chás, como os chás de ervas e o chá verde.

Já o que se deve evitar são alimentos ricos em açúcar ou gordura, queijos fortes e muito fermentados e tudo o que apresenta acidez elevada.

Essa e outras doença podem evoluir para problemas ainda mais graves no futuro, por isso é importante estar atento aos sintomas e à frequência com que aparecem. Por essa razão, é necessário o acompanhamento constante de um médico especializado, como os que você encontra no Instituto Digestivo, clínica de gastroenterologia no Rio de Janeiro, para que o quadro seja tratado no início. Fale conosco e agende sua consulta.

Existe diferença entre Intolerância alimentar e alergia alimentar?

É muito comum confundirem alergia alimentar com intolerância alimentar, uma vez que seus sintomas são parecidos em vários aspectos. Mas, apesar disso, a Intolerância alimentar e a alergia são originadas de formas diferentes.

A alergia alimentar

Na alergia, o organismo encara proteínas específicas de um alimento como inimigas e envia células de defesa para barrá-las; o que resulta numa agressão ao corpo. Inchaço nos lábios, coceira, tosse, falta de ar e diarreia estão entre as manifestações que aparecem após a ingestão.

O pior dos casos de alergia é quando ocorre o choque anafilático – reação alérgica que pode ser fatal, se não tratada com urgência.

A intolerância alimentar

A intolerância alimentar, por sua vez, é uma desordem completamente diferente, a começar pela causa: a carência de uma enzima que processaria certo nutriente. Por exemplo, para ser intolerante à lactose, deve haver a deficiência da lactase; então quando se ingere alimentos com lactose, há maior atração de água ao intestino, pela falta da digestão, o que causa diarreias.

Os efeitos da intolerância chegam a demorar horas, ou até dias, para se manifestarem e ficam, em suma, restritos ao aparelho digestivo – dor de barriga, gases, enjoo.

Maiores causadores da alergia alimentar

  • Peixes e frutos do mar
  • Ovo
  • Trigo
  • Soja
  • Amendoim
  • Castanhas
  • Leite e seus derivados
  • Gergelim

Maiores causadores da intolerância alimentar

  • Leite e seus derivados
  • Grãos com glúten
  • Banana
  • Frutas cítricas
  • Carnes processadas
  • Repolho
  • Vinho tinto
  • Produtos com corantes

Uma grande diferença entre os dois casos é que, ao contrário da alergia, o transtorno da intolerância ainda permite o consumo da substância não tolerada, desde que feita sob orientação médica. Há casos em que dá para tomar uma dose da enzima que falta, e então conseguir ingerir o ingrediente desejado, como alimentos feitos com lactose.

Apesar de suas diferenças, a intolerância e alergia tem um ponto em comum: com atenção e suporte médico, é possível contorná-las sem afetar tanto a qualidade de vida.

Por essa razão, é necessário o acompanhamento constante de um médico especializado, no Instituto Digestivo, clínica de gastroenterologia no Rio de Janeiro, temos uma equipe preparada para que o quadro seja tratado no início. Fale conosco e agende sua consulta.