Estresse e o Sistema Digestivo

Estresse e o Sistema Digestivo

Quando enfrentamos situações estressantes, o corpo entra em modo de “luta ou fuga”. Nesse estado, a prioridade é direcionada para as funções vitais, como o aumento da frequência cardíaca e a liberação de hormônios do estresse, como o cortisol. Infelizmente, o sistema digestivo muitas vezes paga o preço. A produção de enzimas digestivas diminui, a motilidade intestinal pode ser afetada e o equilíbrio da flora intestinal é perturbado.

Impactos na Absorção de Nutrientes:

O estresse crônico pode comprometer a absorção eficiente de nutrientes pelo trato digestivo. Isso ocorre devido à redução da produção de ácido no estômago, o que é essencial para a quebra adequada dos alimentos. A longo prazo, isso pode levar a deficiências nutricionais, afetando a saúde geral do corpo.

Síndrome do Intestino Irritável (SII) e Estresse:

A conexão entre estresse e a Síndrome do Intestino Irritável é notória. Indivíduos propensos à SII frequentemente experimentam sintomas exacerbados durante períodos de estresse emocional. O intestino, repleto de terminações nervosas, é altamente sensível a mudanças emocionais, o que pode desencadear desconforto gastrointestinal.

Estratégias para Mitigar os Efeitos do Estresse na Digestão

Práticas de Relaxamento: Incorporar técnicas de relaxamento, como meditação, respiração profunda e yoga, pode ajudar a reduzir os níveis de estresse e, por sua vez, beneficiar a saúde digestiva.

Alimentação Consciente: Prestar atenção à alimentação, mastigar bem os alimentos e evitar refeições apressadas pode melhorar a digestão, mesmo em períodos estressantes.

Exercícios Regulares: A atividade física regular não apenas alivia o estresse, mas também estimula o movimento intestinal saudável, contribuindo para uma digestão eficiente.

Probióticos e Suplementos: Considerar o uso de probióticos e suplementos digestivos pode ajudar a restaurar e manter o equilíbrio da flora intestinal, especialmente durante períodos estressantes.

O estresse e a saúde digestiva estão interligados de maneiras complexas. Reconhecer essa conexão é o primeiro passo para adotar medidas que promovam um equilíbrio saudável. Ao integrar práticas de gestão do estresse e hábitos alimentares conscientes, podemos não apenas melhorar nossa digestão, mas também fortalecer a resiliência do corpo como um todo. Lembre-se, cuidar da mente é cuidar do corpo, e ambos desempenham um papel crucial em nossa jornada em direção ao bem-estar.

Os Benefícios dos Probióticos para o Equilíbrio da Flora Intestinal

Os Benefícios dos Probióticos para o Equilíbrio da Flora Intestinal

A saúde do sistema digestivo é essencial para o bem-estar geral do corpo humano. Um componente crucial desse sistema é a flora intestinal, uma comunidade complexa de microrganismos que habitam o trato gastrointestinal. Manter um equilíbrio saudável nessa flora é fundamental, e os probióticos surgem como aliados poderosos nessa busca. Neste artigo, exploraremos em detalhes o que são probióticos e como eles beneficiam o equilíbrio da flora intestinal.

O que são Probióticos?

Probióticos são microrganismos vivos, em sua maioria bactérias “amigáveis”, que oferecem benefícios à saúde quando consumidos em quantidades adequadas. Esses microrganismos benéficos podem ser encontrados em alimentos fermentados, como iogurtes, kefir, kimchi, chucrute e em suplementos alimentares. O mais comum entre eles são as cepas de Lactobacillus e Bifidobacterium.

Restaurando o Equilíbrio

A flora intestinal é uma comunidade complexa de bilhões de microrganismos, incluindo bactérias, fungos e vírus. Essa comunidade desempenha um papel fundamental na digestão, absorção de nutrientes, fortalecimento do sistema imunológico e até mesmo na regulação do humor. No entanto, diversos fatores podem perturbar esse equilíbrio delicado, como o uso de antibióticos, dietas desequilibradas e estresse crônico.

Os probióticos ajudam a restaurar esse equilíbrio, promovendo o crescimento das bactérias benéficas e inibindo o crescimento das prejudiciais. Eles também estimulam a produção de ácido lático e ácido acético, criando um ambiente ácido que inibe o crescimento de bactérias nocivas, como Escherichia coli e Salmonella.

Benefícios para a Saúde Digestiva

Os benefícios dos probióticos para a saúde digestiva são vastos. Aqui estão alguns dos principais:

1. Alívio da Diarreia: Probióticos, particularmente cepas de Lactobacillus e Bifidobacterium, têm mostrado eficácia na redução da duração e gravidade da diarreia associada a infecções virais, bacterianas ou uso de antibióticos.

2. Prevenção da Constipação: Algumas cepas de probióticos podem melhorar a consistência das fezes e promover movimentos intestinais regulares, aliviando a constipação.

3. Tratamento da Síndrome do Intestino Irritável (SII): Pesquisas sugerem que probióticos podem ajudar a aliviar os sintomas da SII, como dor abdominal, inchaço e irregularidades intestinais.

4. Fortalecimento do Sistema Imunológico: Uma grande parte do sistema imunológico está localizada no trato gastrointestinal. Probióticos auxiliam na regulação do sistema imunológico, fortalecendo as defesas naturais do corpo.

5. Melhora da Absorção de Nutrientes: A flora intestinal saudável desempenha um papel crítico na absorção de nutrientes. Probióticos ajudam a otimizar esse processo, garantindo que o corpo obtenha o máximo de benefícios de sua dieta.

Embora os benefícios dos probióticos para o equilíbrio da flora intestinal sejam impressionantes, é importante lembrar que a eficácia pode variar de pessoa para pessoa. Antes de iniciar qualquer suplementação de probióticos, é aconselhável consultar um profissional de saúde para determinar as cepas e dosagens mais adequadas ao seu caso.

Os probióticos desempenham um papel crucial na promoção da saúde digestiva, auxiliando na restauração e manutenção do equilíbrio da flora intestinal. Integrar alimentos ricos em probióticos em sua dieta ou considerar a suplementação pode ser uma escolha sábia para melhorar a saúde geral do sistema digestivo e, por consequência, a sua qualidade de vida.

Alimentação saudável para um Sistema Digestivo forte

Alimentação Saudável para um Sistema Digestivo Forte

A saúde do sistema digestivo é fundamental para o bem-estar geral de uma pessoa. Um sistema digestivo forte não apenas permite a absorção eficaz de nutrientes essenciais, mas também desempenha um papel vital na imunidade e na prevenção de doenças. A alimentação desempenha um papel crucial na promoção de um sistema digestivo saudável. Neste artigo, exploraremos como uma dieta equilibrada pode fortalecer o sistema digestivo e promover a saúde a longo prazo.

1. Fibra Dietética: A Fundação da Saúde Digestiva

A fibra é um componente-chave de uma dieta saudável para o sistema digestivo. Ela ajuda a regular o trânsito intestinal, prevenindo a constipação e promovendo fezes saudáveis. Além disso, a fibra alimentar serve como alimento para as bactérias benéficas no intestino, promovendo um equilíbrio saudável da microbiota intestinal.

2. Água: Hidratação para um Sistema Digestivo Eficaz

A água desempenha um papel fundamental na digestão. Ajuda na quebra dos alimentos e no transporte de nutrientes através do trato gastrointestinal. A desidratação pode levar a problemas digestivos, como constipação. Portanto, manter-se bem hidratado é essencial para um sistema digestivo saudável.

3. Probióticos: Cultivando uma Microbiota Intestinal Saudável

Os probióticos são bactérias benéficas que promovem a saúde intestinal. Eles podem ser encontrados em alimentos como iogurte, kefir e alimentos fermentados, bem como em suplementos. Os probióticos ajudam a equilibrar a microbiota intestinal, promovendo a digestão adequada e fortalecendo o sistema imunológico.

4. Alimentos Ricos em Nutrientes: Abastecendo o Sistema Digestivo

Uma dieta rica em nutrientes fornece ao corpo as vitaminas e minerais necessários para a saúde digestiva. Alimentos como frutas, legumes, grãos integrais, carnes magras e peixes são fontes essenciais de nutrientes que ajudam na digestão e na manutenção do trato gastrointestinal saudável.

5. Evitar Alimentos Processados e Gorduras Saturadas

Alimentos processados, ricos em gorduras saturadas e açúcares refinados, podem prejudicar a saúde digestiva. Eles podem causar inflamação no trato gastrointestinal e contribuir para problemas como refluxo ácido e síndrome do intestino irritável. Limitar o consumo desses alimentos é essencial para um sistema digestivo saudável.

6. Moderar o Consumo de Álcool e Cafeína

O álcool em excesso e a cafeína podem irritar o revestimento do trato gastrointestinal, levando a problemas digestivos, como azia e gastrite. Moderar o consumo dessas substâncias é aconselhável para evitar desconfortos e danos ao sistema digestivo.

7. Refeições Regulares e Equilibradas

Manter um padrão regular de refeições ajuda a manter o sistema digestivo em bom funcionamento. Pular refeições pode levar a problemas de digestão e oscilações de açúcar no sangue. Priorizar refeições equilibradas com intervalos regulares é benéfico para a saúde digestiva.

A alimentação desempenha um papel crucial na saúde do sistema digestivo. Uma dieta equilibrada, rica em fibras, nutrientes e probióticos, juntamente com a moderação de substâncias irritantes como álcool e cafeína, é fundamental para um sistema digestivo forte e eficaz. Ao adotar hábitos alimentares saudáveis, podemos promover a digestão adequada, prevenir problemas gastrointestinais e melhorar nossa qualidade de vida a longo prazo. Lembre-se sempre de consultar um profissional de saúde ou nutricionista ao fazer mudanças significativas na sua dieta.

Referências:
– Mayo Clinic. (2020). Fiber: How to Get Started.
– Harvard Health Publishing. (2018). Probiotics may help boost mood and cognitive function.
– National Institute on Aging. (2021). Nutrition and Health Aging: What You Need to Know About Eating.

Álcool: os efeitos do consumo na saúde Gástrica

Álcool: os efeitos do consumo na saúde Gástrica

A gastrite é uma condição inflamatória que afeta o revestimento do estômago, resultando em sintomas como dor abdominal, náuseas, vômitos e indigestão. O consumo excessivo de álcool é frequentemente associado ao desenvolvimento e agravamento da gastrite, o que pode ter consequências negativas para a saúde gastrointestinal. Neste artigo, examinaremos os efeitos do álcool na gastrite e como essa combinação pode impactar a saúde de uma pessoa.

Gastrite: Causas e Sintomas:
Antes de abordar a relação entre álcool e gastrite, é importante entender o que é a gastrite e como ela se manifesta. A gastrite é uma inflamação do revestimento do estômago, podendo ser aguda ou crônica. As principais causas incluem infecção por Helicobacter pylori, uso prolongado de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e consumo excessivo de álcool. Os sintomas variam de pessoa para pessoa, mas os mais comuns são dor abdominal, queimação, náuseas, vômitos e sensação de plenitude após as refeições.

Efeitos do Álcool na Saúde Gástrica:
O álcool é uma substância irritante para o revestimento do estômago. Quando ingerido, o álcool entra em contato direto com as paredes estomacais, levando à inflamação e danos às células mucosas que protegem o estômago. Esse processo pode enfraquecer a barreira protetora natural do órgão, tornando-o mais suscetível à gastrite. Além disso, o álcool estimula a produção excessiva de ácido gástrico, o que pode agravar ainda mais a inflamação.

Álcool e Risco de Gastrite:
Estudos têm mostrado que o consumo crônico e excessivo de álcool está associado a um maior risco de desenvolver gastrite. Indivíduos que consomem álcool regularmente podem apresentar um risco significativamente aumentado de desenvolver gastrite aguda ou crônica. A frequência e a quantidade de álcool ingerida são fatores determinantes para o aumento do risco.

Gastrite Alcoólica e Complicações:
A gastrite causada pelo álcool é denominada gastrite alcoólica. Essa condição pode variar de leve a grave e, em casos extremos, pode levar a complicações sérias, como úlceras gástricas, hemorragias e perfurações no estômago. Além disso, a gastrite alcoólica crônica pode contribuir para o desenvolvimento de doenças mais graves, como a doença ulcerosa péptica.

Prevenção e Tratamento:
A prevenção da gastrite alcoólica começa com a moderação no consumo de álcool. Reduzir a quantidade de álcool ingerida e evitar o consumo em excesso é fundamental. Além disso, é essencial evitar beber com o estômago vazio e fazer refeições balanceadas e regulares. Para aqueles que já apresentam sintomas de gastrite, é importante procurar um médico para diagnóstico e tratamento adequados. O tratamento geralmente inclui a suspensão do consumo de álcool, medicamentos para reduzir a produção de ácido gástrico e medidas para aliviar os sintomas.

O álcool e a gastrite estão intimamente relacionados, e o consumo excessivo de álcool pode aumentar significativamente o risco de desenvolver essa condição inflamatória no estômago. A moderação no consumo de álcool e a adoção de hábitos alimentares saudáveis são essenciais para a prevenção da gastrite alcoólica.

Caso já existam sintomas de gastrite, é fundamental procurar orientação médica para o diagnóstico correto e um tratamento adequado. Lembrar-se dos limites e cuidar da saúde gastrointestinal é crucial para uma vida saudável e livre de complicações associadas ao consumo excessivo de álcool.

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Hérnia de Hiato: O Que É, Causas, Sintomas e Tratamentos

Hérnia de Hiato: O Que É, Causas, Sintomas e Tratamentos

A hérnia de hiato é uma condição médica que ocorre quando parte do estômago se desloca para cima, através do diafragma, e se aloja na cavidade torácica. O hiato é uma abertura no diafragma que permite a passagem do esôfago para o estômago. Quando ocorre uma hérnia de hiato, essa abertura fica alargada e permite que o estômago migre para cima, podendo causar sintomas desconfortáveis e complicações.

Causas da Hérnia de Hiato
A hérnia de hiato é geralmente causada pelo enfraquecimento dos músculos ao redor do hiato e do diafragma. Algumas das causas comuns incluem:

1. Envelhecimento: Com o passar dos anos, os tecidos do corpo podem perder elasticidade e enfraquecer, incluindo os músculos do diafragma.
2. Obesidade: O excesso de peso coloca pressão adicional sobre a região abdominal, aumentando o risco de hérnia de hiato.
3. Gravidez: Durante a gestação, o útero em crescimento pode exercer pressão sobre o abdômen, contribuindo para o desenvolvimento da hérnia de hiato.
4. Esforço físico excessivo: Levantar objetos pesados repetidamente ou realizar atividades que exijam grande esforço físico podem levar ao enfraquecimento dos músculos do diafragma.

Sintomas da Hérnia de Hiato
Os sintomas da hérnia de hiato podem variar de leves a graves. Algumas pessoas podem não apresentar sintomas evidentes. No entanto, os sintomas mais comuns incluem:

1. Azia e refluxo ácido: A migração do estômago para cima pode levar ao refluxo do ácido estomacal para o esôfago, causando azia e desconforto.
2. Regurgitação: A regurgitação ocorre quando os alimentos e o ácido do estômago retornam à boca, causando um gosto amargo ou ácido.
3. Dor no peito: Algumas pessoas com hérnia de hiato podem experimentar dor no peito semelhante à dor cardíaca. No entanto, essa dor é geralmente causada pelo refluxo ácido e não está relacionada a problemas cardíacos.
4. Dificuldade na deglutição: O deslocamento do estômago para cima pode comprimir o esôfago, dificultando a passagem dos alimentos.
5. Tosse crônica: O refluxo ácido pode irritar a garganta e os pulmões, causando tosse crônica ou persistente.

Tratamentos para Hérnia de Hiato:
O tratamento da hérnia de hiato depende da gravidade dos sintomas e da presença de complicações. Algumas opções de tratamento incluem:

Mudanças no estilo de vida: Adotar uma dieta saudável, evitar alimentos que desencadeiam azia e refluxo ácido, perder peso em caso de obesidade e evitar deitar-se imediatamente após as refeições podem ajudar a reduzir os sintomas da hérnia de hiato.
Medicamentos: Os medicamentos antiácidos e inibidores da bomba de prótons podem ser prescritos para reduzir a produção de ácido estomacal e aliviar os sintomas de azia e refluxo ácido.
Elevação da cabeceira da cama: Elevar a cabeceira da cama em alguns centímetros pode ajudar a prevenir o refluxo ácido durante o sono.
Cirurgia: Em casos mais graves em que os sintomas não são controlados com mudanças no estilo de vida e medicamentos, a cirurgia pode ser necessária. A cirurgia de hérnia de hiato envolve o reposicionamento do estômago no abdômen e a reparação do hiato no diafragma.

É importante ressaltar que cada caso é único e o tratamento adequado deve ser determinado pelo médico com base na avaliação do paciente e na gravidade dos sintomas.

A hérnia de hiato é uma condição em que parte do estômago se desloca para cima através do diafragma, causando sintomas como azia, refluxo ácido e dificuldade na deglutição. Embora as causas exatas ainda não sejam completamente compreendidas, fatores como envelhecimento, obesidade e gravidez podem contribuir para o desenvolvimento da condição.

O tratamento da hérnia de hiato envolve uma abordagem multifacetada, incluindo mudanças no estilo de vida, medicamentos e, em alguns casos, cirurgia. É importante buscar orientação médica para o diagnóstico adequado e desenvolvimento de um plano de tratamento individualizado.

Por fim, ao adotar um estilo de vida saudável e seguir as recomendações médicas, muitas pessoas com hérnia de hiato conseguem controlar efetivamente os sintomas e melhorar sua qualidade de vida.

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Azia e má digestão: diferenças, sintomas e cuidados

Azia e má digestão: diferenças, sintomas e cuidados

A azia e a má digestão são problemas comuns relacionados ao sistema digestivo que podem causar desconforto e afetar a qualidade de vida das pessoas. Embora ambos possam estar interligados, são condições distintas com sintomas e causas específicas. Neste artigo, exploraremos as diferenças entre a azia e a má digestão, seus sintomas característicos e as medidas de cuidado recomendadas.

Azia:

A azia é uma sensação de queimação que se origina na parte inferior do peito e se estende até a garganta. É causada pelo refluxo ácido, que ocorre quando o ácido do estômago volta pelo esôfago, irritando sua mucosa sensível. O principal sintoma da azia é a sensação de queimação no peito, que pode ser intensa e muitas vezes piora após as refeições. Outros sintomas comuns incluem regurgitação ácida, dor no peito, tosse crônica e dificuldade para engolir.

As principais causas da azia incluem a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), hérnia de hiato, alimentação inadequada, consumo excessivo de alimentos gordurosos ou picantes, tabagismo, gravidez e obesidade. Além disso, certos medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides e alguns antidepressivos, também podem desencadear a azia.

Má digestão:

A má digestão, conhecida tecnicamente como dispepsia, é uma condição caracterizada por desconforto ou dor na parte superior do abdômen. Os sintomas típicos da má digestão incluem sensação de empachamento, dor ou desconforto abdominal, náuseas, inchaço, eructação excessiva (arroto) e sensação de saciedade precoce durante as refeições. A má digestão geralmente ocorre após as refeições e pode persistir por várias horas.

Existem várias causas para a má digestão, incluindo o consumo excessivo de alimentos gordurosos, alimentos ricos em fibras ou picantes, estresse, ansiedade, fumo, consumo excessivo de álcool e certos medicamentos. Também pode estar associada a condições subjacentes, como úlceras gástricas, gastrite, intolerâncias alimentares ou infecções estomacais.

Diferenças entre azia e má digestão

Embora a azia e a má digestão compartilhem alguns sintomas semelhantes, como desconforto abdominal e sensação de plenitude, existem diferenças distintas entre elas. A azia é caracterizada pela sensação de queimação no peito, enquanto a má digestão geralmente envolve desconforto na parte superior do abdômen. A azia está relacionada ao refluxo ácido, enquanto a má digestão pode ser causada por vários fatores, incluindo alimentação inadequada e condições subjacentes.

Cuidados e tratamento

O tratamento da azia e da má digestão envolve uma abordagem multifacetada que visa aliviar os sintomas agudos e identificar e tratar as causas subjacentes. Aqui estão algumas medidas de cuidado que podem ser úteis:

Alimentação adequada:
Evite alimentos gordurosos, picantes, ácidos e frituras, pois eles podem agravar a azia e a má digestão. Opte por refeições leves e balanceadas, ricas em fibras, frutas e vegetais.

Evite grandes refeições:
Faça refeições menores e mais frequentes para reduzir a pressão sobre o sistema digestivo e evitar o acúmulo de ácido no estômago.

Evite deitar-se imediatamente após as refeições:
Espere pelo menos duas horas antes de deitar ou incline-se levemente para frente para evitar o refluxo ácido.

Mantenha um peso saudável:
O excesso de peso pode aumentar a pressão sobre o estômago, contribuindo para o refluxo ácido e a má digestão. Mantenha uma dieta equilibrada e faça exercícios regularmente.

Evite o consumo de álcool e tabaco:
Ambos podem irritar o revestimento do estômago e agravar os sintomas de azia e má digestão.

Reduza o estresse:
O estresse pode afetar negativamente o sistema digestivo. Pratique técnicas de relaxamento, como ioga, meditação ou exercícios de respiração profunda.

Medicamentos:
Em casos mais graves, o médico pode prescrever medicamentos que ajudam a reduzir a produção de ácido no estômago ou a neutralizar o ácido presente.

No entanto, é fundamental consultar um profissional de saúde para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado. Se os sintomas persistirem ou piorarem, é importante procurar orientação médica para descartar condições subjacentes mais graves.

Em conclusão, a azia e a má digestão são problemas digestivos comuns que podem causar desconforto significativo. Embora compartilhem alguns sintomas semelhantes, existem diferenças distintas entre eles. Com os cuidados adequados e a adoção de um estilo de vida saudável, é possível controlar e aliviar os sintomas de azia e má digestão, melhorando assim a qualidade de vida e o bem-estar digestivo.

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Cuidados com alimentação para evitar gastrite

Cuidados com alimentação para evitar gastrite

A gastrite é uma inflamação da mucosa gástrica que pode causar desconforto abdominal, náuseas, vômitos e outros sintomas. Embora existam muitas causas diferentes para a gastrite, a alimentação pode desempenhar um papel importante tanto na prevenção quanto no tratamento da doença. Neste artigo, vamos discutir alguns cuidados com a alimentação para evitar a gastrite.

Evite alimentos irritantes
Os alimentos que são picantes, ácidos ou muito gordurosos podem irritar a mucosa gástrica e piorar os sintomas de gastrite.

Alguns exemplos de alimentos que devem ser evitados incluem:

– Pimentas, molhos picantes e condimentos fortes
– Frutas ácidas, como laranja, limão, abacaxi e tomate
– Bebidas ácidas, como refrigerantes, sucos cítricos e bebidas alcoólicas
– Alimentos fritos ou gordurosos, como batatas fritas, hambúrgueres e outros alimentos processados

Em vez disso, escolha alimentos mais suaves e fáceis de digerir, como frutas cozidas, legumes, grãos integrais e proteínas magras.

Mantenha-se hidratado
A desidratação pode irritar a mucosa gástrica e piorar os sintomas de gastrite. Certifique-se de beber bastante água durante todo o dia e evite bebidas que possam desidratá-lo, como refrigerantes e bebidas alcoólicas.

Faça refeições menores e mais frequentes
Comer grandes refeições pode colocar pressão sobre o sistema digestivo e piorar os sintomas de gastrite. Em vez disso, tente fazer refeições menores e mais frequentes ao longo do dia. Isso pode ajudar a manter seu sistema digestivo funcionando de forma mais suave e reduzir a irritação da mucosa gástrica.

Mastigue bem os alimentos
Mastigar bem os alimentos é importante para ajudar a reduzir a carga de trabalho do sistema digestivo. Quando você mastiga bem os alimentos, eles são mais facilmente digeridos e absorvidos pelo corpo. Isso pode ajudar a reduzir a irritação da mucosa gástrica e evitar os sintomas de gastrite.

Evite comer antes de dormir
Comer antes de dormir pode aumentar a produção de ácido no estômago e piorar os sintomas de gastrite. Tente fazer sua última refeição do dia pelo menos algumas horas antes de dormir para permitir que seu sistema digestivo descanse antes de você se deitar.

A alimentação pode desempenhar um papel importante tanto na prevenção quanto no tratamento da gastrite. Ao seguir essas dicas simples, você pode ajudar a reduzir a irritação da mucosa gástrica e evitar os sintomas de gastrite. Se você tiver sintomas de gastrite, é importante procurar um médico para avaliar seu caso e determinar o melhor tratamento para você.

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Gastrite: sintomas e cuidados

Gastrite: sintomas e cuidados

A gastrite é uma condição médica que afeta o revestimento do estômago, resultando em inflamação. Essa inflamação pode ser aguda ou crônica e pode causar uma variedade de sintomas. Neste artigo, vamos falar sobre o que é gastrite, os sintomas que ela pode causar e os cuidados que podem ser tomados para aliviar seus sintomas.

O que é gastrite?

A gastrite é uma condição que se desenvolve quando o revestimento do estômago se inflama. Essa inflamação pode ser causada por várias coisas, como infecções bacterianas, uso de medicamentos como aspirina e ibuprofeno, estresse, consumo excessivo de álcool e refluxo gastroesofágico. A gastrite pode ser aguda, o que significa que se desenvolve rapidamente e é temporária, ou crônica, o que significa que pode durar meses ou anos.

Sintomas da gastrite

Os sintomas da gastrite podem variar dependendo da causa da inflamação e da gravidade da condição. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

Dor ou desconforto abdominal
Náusea ou vômito
Perda de apetite
Sensação de plenitude no estômago após comer uma pequena quantidade de alimentos
Indigestão
Azia
Perda de peso inexplicável
Fezes escuras ou com sangue

Cuidados para a gastrite

Se você acha que pode estar sofrendo de gastrite, é importante buscar tratamento médico imediatamente. Se a gastrite não for tratada, ela pode levar a complicações graves, como úlceras gástricas, sangramento no estômago e câncer de estômago. Alguns dos cuidados que podem ser tomados para aliviar os sintomas da gastrite incluem:

Evitar alimentos que irritam o estômago
Alguns alimentos podem irritar o estômago e piorar os sintomas da gastrite. Estes incluem alimentos picantes, fritos, ácidos, ricos em gordura e ricos em cafeína. É importante evitar esses alimentos e optar por uma dieta mais leve e saudável.

Tomar medicamentos prescritos pelo médico
Se a gastrite for causada por uma infecção bacteriana, o médico pode prescrever antibióticos para tratar a condição. Além disso, medicamentos para reduzir a acidez estomacal, como inibidores da bomba de prótons e antiácidos, também podem ser recomendados para aliviar os sintomas.

Reduzir o estresse
O estresse pode desencadear a gastrite ou piorar os sintomas da condição. Portanto, é importante adotar hábitos de relaxamento, como meditação, ioga ou exercícios de respiração profunda para reduzir o estresse.

Parar de fumar e reduzir o consumo de álcool
O tabagismo e o consumo excessivo de álcool podem agravar os sintomas da gastrite. Portanto, é importante parar de fumar e reduzir o consumo de álcool para aliviar os sintomas da condição.

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Pancreatite: saiba sobre os sintomas e tratamentos

Pancreatite: saiba sobre os sintomas e tratamentos

Pancreatite é uma inflamação do pâncreas, uma glândula localizada atrás do estômago que produz enzimas digestivas e hormônios que ajudam a controlar os níveis de açúcar no sangue. A pancreatite pode ser aguda ou crônica, dependendo da duração e gravidade dos sintomas.

Sintomas da pancreatite aguda incluem:
dor abdominal intensa na região superior do abdômen, que pode se irradiar para as costas
náusea
vômito
febre

A dor pode piorar após as refeições ou ao deitar-se de costas.

Na pancreatite crônica, os sintomas podem ser mais leves, mas podem incluir:
dor abdominal recorrente
perda de peso
diarreia
fezes oleosas

A pancreatite aguda pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo:
consumo excessivo de álcool
cálculos biliares
trauma abdominal
infecções virais e bacterianas
certos medicamentos.

A pancreatite crônica é frequentemente associada ao consumo prolongado de álcool, mas também pode ser causada por doenças autoimunes, fibrose cística e obstruções no ducto pancreático.

O diagnóstico da pancreatite envolve exames de sangue para medir os níveis de enzimas pancreáticas, bem como exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma biópsia do pâncreas.

O tratamento da pancreatite depende da causa subjacente e da gravidade dos sintomas. Na pancreatite aguda, os cuidados incluem a hospitalização para controle da dor, reidratação e alimentação intravenosa. Em alguns casos, pode ser necessário remover cálculos biliares ou realizar cirurgia para remover tecido pancreático danificado. A pancreatite crônica é tratada com mudanças no estilo de vida, como a cessação do consumo de álcool, a adoção de uma dieta baixa em gordura e o uso de enzimas pancreáticas para ajudar na digestão.

Em geral, as pessoas que sofrem de pancreatite devem evitar o consumo de álcool e seguir uma dieta saudável e equilibrada, rica em frutas, vegetais e grãos integrais. Além disso, é importante manter um peso saudável e exercitar-se regularmente. As pessoas que sofrem de pancreatite também devem evitar o uso de tabaco, pois o tabagismo aumenta o risco de desenvolver pancreatite crônica e câncer de pâncreas.

Em resumo, a pancreatite é uma condição que pode ser grave e debilitante, mas que pode ser tratada com sucesso por meio de mudanças no estilo de vida e tratamentos médicos adequados. É importante procurar um médico se você apresentar sintomas de pancreatite, pois o diagnóstico precoce e o tratamento podem ajudar a prevenir complicações graves e melhorar a qualidade de vida a longo prazo.

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Endoscopia e anestesia: entenda mais

Endoscopia e anestesia: entenda mais

A endoscopia é capaz de identificar sinais de uma série de doenças muito comuns do trato digestório, como gastrites, esofagites de refluxo gastroesofágico, além de ajudar no diagnóstico de doenças mais graves, como hérnia de hiato e câncer de estômago.

A endoscopia também pode ser indicada como forma de detectar tumores precocemente, em especial os de esôfago e de estômago. De acordo com fatores de risco (como esôfago de Barrett ou presença de casos de câncer gástrico na família, por exemplo), o oncologista pode indicar a realização do exame com determinada frequência.

Em geral, a endoscopia é um exame seguro, mas alguns pacientes demandam maior atenção, como:

Aqueles que têm problemas neurológicos, respiratórios ou cardíacos graves.
Gestantes: nesse caso, o médico irá avaliar se os benefícios compensam os riscos, pois os sedativos podem interferir na formação do feto.

O exame não é recomendado para pacientes que já passaram por:

Choque
Infarto agudo do miocárdio
Peritonite
Perfuração aguda
Colite fulminante

Mas afinal, que tipo de anestesia é usada para endoscopia?

Você provavelmente já ouviu falar que as pessoas dormem quando fazem endoscopia. E não lembram de várias coisas logo após acordarem, como conversas e até mesmo de sair da sala de exame e chegar na sala de recuperação. É bem isso que acontece.

O tipo de anestesia feita para endoscopia é a sedação profunda.

A sedação vai agir na consciência e no estado de sono e vigília.
Ao ser aplicada na veia, a medicação age no organismo de forma a produzir duas reações:

Sono profundo: o paciente adormece “como uma pedra” e não acorda nem se for chamado ou estimulado.
Amnésia: depois do exame, o paciente não se lembra de absolutamente nada do que passou durante o efeito da sedação.

É por isso que as pessoas ficam meio grogues ao acordar. É o efeito da medicação que age na consciência.

A sedação para endoscopia usa basicamente dois tipos de anestésicos:

Opioides, que tiram a dor, como o fentanil.
Hipnóticos que causam a inconsciência, como como propofol.

A dosagem da medicação é calculada de forma a durar o tempo do exame, para que o paciente acorde logo e possa ir para casa.

Os medicamentos usados atualmente propiciam um sono muito agradável e sem aquela sensação de ressaca, de quem dormiu demais. Também não deixa sonolento ao longo do dia.

De qualquer forma, é essencial um acompanhante para estar com o paciente ao ter alta.

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Refluxo: o exame que pode te ajudar a solucionar esse desconforto

Refluxo: o exame que pode te ajudar a solucionar esse desconforto

A pHmetria do esôfago (esofágica) é um exame que permite ao médico avaliar o refluxo (retorno) de material ácido contido no estômago para o esôfago num período aproximado de 24 horas, sendo no momento o padrão ouro para o estudo do Refluxo Gastro-Esofágico – RGE.

A pHmetria é indicada para definir o padrão do refluxo, que pode ser dos tipos:

Ortostático – padrão anormal quando o paciente não está deitado;
Supino – padrão anormal quando o paciente está deitado;
Biposicional – padrão anormal quando o paciente está deitado ou não.

O exame da pHmetria é indicado nas seguintes situações:

Pacientes com queixa de azia e/ou regurgitação sem erosões esofágica (sem esofagite);
Pacientes com queixas de sintomas atípicos (como dor torácica e problemas otorrinolaringológicos ou respiratórios);
Antes da realização de tratamentos antirrefluxo – como a cirurgia -, como forma de documentar a doença, e após o procedimento, para verificar sua eficácia;
Pacientes com sintomas típicos já em tratamento, mas que não apresentem os resultados esperados;
Para avaliar o andamento do tratamento clínico / terapêutico em pacientes com DRGE complicada (úlceras, estenoses, esôfago de Barret).

Algumas orientações e preparos necessários para a execução do exame de pHmetria esofágica são:

O exame de pHmetria esofágica prolongada é sempre precedido de uma manometria esofágica para localização correta dos esfíncteres inferior e superior de esôfago.
Após a manometria esofágica é introduzido o cateter de pHmetria, com o paciente acordado.
Após o término do exame o paciente poderá se alimentar, dirigir e trabalhar, dependendo do tipo de trabalho exercido. Caso necessário é fornecido atestado para o dia.
O paciente não pode ter sido submetido a sedação nas 6 horas que antecedem ao exame.
Jejum mínimo de 6 horas, jejum total, não tomar nem água.
O paciente deve tomar banho antes do exame, pois durante a monitorização o banho é proibido.
Algumas medicações que não são para o estômago, mas podem alterar o funcionamento normal do esôfago, devem ser interrompidas no mínimo 48 horas antes do exame.

O exame inicia-se pela escolha do cateter, que será específico para atender as necessidades de cada paciente, após localização dos esfíncteres inferior e superior do esôfago por manometria esofágica prévia. O eletrodo de referência externa é fixo no tórax do paciente.

Aplica-se gel anestésico na narina que estiver mais desobstruída e na orofaringe e pede-se para que o paciente inspire o gel, com objetivo de anestesiar o trajeto a ser percorrido pela sonda.

O cateter é introduzido lentamente na narina que foi anestesiada e quando sentimos que está na faringe posterior pedimos que o paciente flexione o pescoço para frente, para facilitar a entrada do cateter no esôfago.

O cateter é então introduzido até o estômago, com objetivo de verificar a acidificação e ter certeza que o cateter não está dobrado. Caso não se registre pH ácido damos um pouco de suco de laranja ao paciente, com isso podemos saber se a não acidificação se deve a falta de conteúdo gástrico ou problemas no sistema de registro do pH.

O cateter é tracionado até 5 cm acima da borda superior do esfíncter inferior do esôfago, fixado externamente na face e conectado a um aparelho portátil, que irá monitorizar o pH do esôfago. O aparelho é ligado e começa a monitorização.

Após o exame o paciente poderá alimentar-se, dirigir, trabalhar, enfim voltar às suas atividades normalmente.

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Festas de fim de ano: cuidados com consumo de álcool e alimentação

Festas de fim de ano: cuidados com consumo de álcool e alimentação

O final do ano geralmente é um dos períodos mais difíceis para manter uma alimentação equilibrada e sem muitos excessos. Isso porque as festas de final de ano, as confraternizações de trabalho e amigos e o período de férias podem mexer com a rotina e hábitos de muita gente.

Com tantas oportunidades de estar junto de amigos e familiares fica difícil controlar a alimentação, e para muita gente, os exageros podem trazer mais problemas do que o desconforto de ter comido demais. Nessa época do ano, muita gente deixa os exercícios físicos em segundo plano, exagerando nos carboidratos e carnes, negligenciando frutas e verduras, além de não tomar água. O consumo de bebida alcoólica também aumenta.

Como consequência, a pessoa pode ficar constipada ou ter diarreia, o que pode ser muito prejudicial para quem já tem o intestino sensível, tem síndrome do intestino irritável, diverticulite, doença inflamatória intestinal ou mesmo luta com a constipação constantemente.

Na verdade, até mesmo quem tem o intestino funcionando bem pode sentir um efeito negativo depois das festas de fim de ano, mas não precisa ser assim. É possível aproveitar a fartura sem lidar com o desconforto intestinal depois!

Não deixe de se exercitar
O final de ano pode mexer com a rotina de muita gente e por vezes as atividades físicas ficam em segundo plano. A primeira dica é não deixar de se movimentar durante essa época, ainda que a frequência não seja a mesma, nem mesmo a intensidade deles. Os exercícios não apenas possibilitam a queima de calorias ingeridas, que muito provavelmente irão aumentar nas festas de final de ano, como também podem ajudar a controlar a ansiedade e evitar que você desconte na comida.

Não pule refeições durante o dia
Mesmo que você queira preparar o estômago para a ocasião das festas e confraternizações, não é recomendado pular refeições durante o dia. Isso porque a restrição alimentar pode aumentar a sensação de fome e causar certa impulsividade na hora de comer. Assim, a tendência é que você exagere na quantidade e acabe procurando os alimentos mais palatáveis, isto é, principalmente gorduras e açúcares.

Beba bastante água
Se você não pretende ingerir bebidas alcoólicas, beber muita água é importante para manter-se hidratado. A desidratação causa sensação de fome, uma vez que o organismo passa a funcionar de maneira inadequada na ausência de água no corpo e as células recebem quantidade insuficiente de energia, fazendo com que o cérebro não associe esse desequilíbrio à falta de líquido, e sim à falta de comida. Caso você for ingerir bebidas alcoólicas, tomar água ou sucos naturais torna-se ainda mais essencial. Isso porque o álcool pode sobrecarregar o funcionamento do fígado, levando à desidratação, agitação, além de desregular o sono, e como já dissemos aqui, pode interferir no equilíbrio de hormônios que controlam a sensação de saciedade.

Comece pela salada e termine nas frutas
A vantagem de começar pelas saladas, legumes e verduras é deixar o organismo satisfeito, sem que haja a necessidade de exagerar no prato principal. Isso ocorre porque os vegetais demoram mais para serem mastigados, além de serem ricos em fibras e ajudarem na digestão de todo o bolo alimentar. As frutas também poderão reduzir o espaço do prato principal, mas ganham destaque quando a vontade de comer doces aumentar.

Aposte nas frutas da estação, principalmente uvas, morango, pêssego, melancia e cereja.

Coma de tudo, mas em pequenas quantidades
Preparar o estômago com verduras e frutas ajuda para que não cometa excessos ao longo da noite. Mas na chegada do prato principal é importante destacar que uma boa mastigação também faz muita diferença. Busque saborear os alimentos enquanto mastiga tudo, e sem pressa. Nesse movimento há uma comunicação bastante efetiva entre estômago e cérebro, de modo que os hormônios responsáveis pela sensação de saciedade são liberados a partir da percepção que envolve o reconhecimento dos alimentos dentro da boca.

Também não é preciso evitar a sobremesa. Coma moderadamente e em pequenas quantidades. O segredo de uma alimentação equilibrada baseia-se no autocontrole e não em restrições difíceis de suportar.

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Vídeolaparoscopia – Detalhes sobre o exame

A Videolaparoscopia, que também é chamada de laparoscopia, é um procedimento minimamente invasivo que torna possível o diagnóstico de diversas enfermidades que atingem o aparelho digestivo, ginecológico, em órgãos como útero e ovários. Neste texto blog, explicamos como o exame funciona e toda a preparação para realizá-lo. 

Tecnologia e precisão

Com todo o avanço da tecnologia, atualmente é possível acessar praticamente todos os órgãos do corpo humano com aparelhos que contenham na extremidade uma minicâmera. Ela será responsável por transmitir imagens em alta resolução para monitores de vídeo e que podem ser aproveitadas para análises em tempo real e procedimentos futuros.  

 

A câmera utilizada na videolaparoscopia pode ampliar em até 20 vezes a imagem, tornando a cirurgia bastante precisa. Vale ressaltar que todo o processo é pensado de maneira estratégica para preservar a estética e as possibilidades cirúrgicas. 

Como funciona o procedimento?

O procedimento consiste na realização de um corte mínimo na região próxima ao umbigo por onde deve entrar um pequeno tubo que contém uma microcâmera em seu interior. Normalmente, também são realizados outros pequenos cortes na região abdominal, por onde passam outros instrumentos para explorar a região pélvica, abdominal ou para realizar a cirurgia. Tudo isto é feito com o paciente submetido à anestesia geral. 

Também são diferenciais da técnica:

  •  o tempo de internação, que é reduzido para algo em torno de 24 horas;
  • o menor índice de infecções pós-cirúrgicas, considerando que o processo é minimamente invasivo;
  • Menor tempo de recuperação

Vale lembrar ainda que a tecnologia era utilizada inicialmente apenas para fazer diagnósticos. Entretanto, a videolaparoscopia atual permite colher material para biópsias e até mesmo praticar intervenções cirúrgicas antes só possíveis a céu aberto (cirurgias abertas).

Como se preparar para o exame? 

A preparação para realizar o exame consiste em realizar exames prévios, como os pré-operatórios e a avaliação do risco cirúrgico. Além disso, é importante salientar que quando este exame explora a cavidade abdominal,  é necessário esvaziar completamente o intestino. Sendo assim, o médico pode receitar laxantes, que deverão ser utilizados no dia anterior ao exame. 

Por fim, vale mencionar que pacientes que possuam doenças cardíacas ou respiratórias, obesos, e portadores de hérnia diafragmática ou de doença inflamatória pélvica merecem atenção especial do médico.

Logo após a videolaparoscopia, é normal sentir um pouco de dor no abdômen, além de dores ombros, intestino preso, e enjoo. Por isso, depois de realizá-la, é recomendado descansar o máximo possível.

Conclusão

Como foi possível notar, a videolaparoscopia é um procedimento seguro e que faz toda a diferença no diagnóstico e tratamento de inúmeros problemas do trato digestivo. Se o seu médico recomendar a realização do exame, fique tranquilo! Além disso, você pode contar com a estrutura completa do Instituto Digestivo para realizá-lo com todo o conforto e um time altamente capacitado. 

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Cuidados durante o Carnaval

O Carnaval é logo ali! Época de alto astral, fantasias e diversão. No entanto, muitos foliões acabam descuidando da saúde, especialmente no que diz respeito ao consumo de álcool, além da alta ingestão de gorduras e frituras. 

 

Para que você possa estar preparado e curtir todos os dias de folia com muita saúde e o pique lá em cima, separamos algumas dicas. Vamos lá? 

 

  • Hidratação sempre: os blocos e festas carnavalescas são marcados pela alegria e alta concentração de pessoas. Para não desidratar, tenha sempre uma garrafinha de água à mão. Recomenda-se de 2 a 3 litros de água por dia, podendo apostar também na água de coco e em frutas que contenham bastante líquido, como a melancia e o abacaxi. 
  • Frutas, verduras e legumes: use e abuse deles, pois fornecem a energia necessária para você curtir o Carnaval. Além disso, são leves e impedem que você tenha alguma indisposição ao longo do dia. Dê preferência especialmente para as verduras de folhas verdes escuras, pois elas são excelentes para o processo de desintoxicação, combatendo a famosa ressaca.
  • Faça pequenos lanches: não coma demais em uma refeição só. Invista em lanches menores, com frutas, biscoitos integrais, iogurtes, barrinhas de cereal, entre outros.
  • Jejum nem pensar: nada de ficar longas horas sem comer! Reforçando o que foi dito no item anterior, ideal é fazer três refeições principais (café da manhã, almoço e jantar) e pequenos lanches nos intervalos.
  • Para quem ama cerveja: se você não dispensa uma cervejinha gelada, a melhor pedida é intercalar a bebida com água, para evitar a desidratação.
  • Comida na rua:evite frituras, principalmente os frutos do mar, que são mais sensíveis ao calor. Além disso, também não é recomendável a ingestão de sanduíches que contenham maionese e/ou muitos molhos, que podem azedar.
  • Atenção à higiene dos estabelecimentos: outra questão importantíssima. Vale ficar atento(a) à limpeza do lugar e a maneira como os produtos estão sendo conservados. Por fim, não esqueça de lavar sempre as mãos antes de comer!

Como funciona a CPRE

Colangiopancreatografia endoscópica retrógrada. O nome pode até assustar e ser um tanto quanto complicado, mas o exame é importante para diagnosticar doenças que atingem o fígado, a vesícula biliar, ducto biliar e pâncreas, o que possibilita uma maior agilidade ao tratamento. Neste texto, vamos explicar como funciona a CPRE.

 

A partir deste exame, torna-se possível realizar várias intervenções cirúrgicas endoscópicas, como retiradas de cálculos e ainda colocações de próteses. 

 

Como se preparar para o exame?

É fundamental que o paciente siga à risca todas as orientações que a equipe de enfermagem irá passar.

Também é necessário que estômago e duodeno estejam vazios durante o exame. Cabe ao paciente sinalizar à equipe caso faça o uso contínuo de qualquer medicação, assim como a respeito de alergias, especialmente caso haja restrição ao iodo, pois o contraste utilizado no procedimento é iodado.

Como funciona a CPRE

Durante o exame, um tubo fino é introduzido pela boca do paciente, alcançando o esôfago, o estômago e, então, a primeira parte do intestino delgado, chamada de duodeno.

Uma vez identificado o local comum de drenagem de ductos, um cateter é inserido através do próprio endoscópio. A partir disso, o médico injeta um corante dentro desses ductos biliar e pancreático, o que facilita o raio-x.

A CPRE dura de 30 a 90 minutos e é feita sob anestesia geral. Sendo assim, não causa dor ou desconforto ao paciente.

As imagens radiológicas geradas são interpretadas pelo médico endoscopista, que em muitos casos conta também com o apoio de um  radiologista. 

Existindo a possibilidade, o médico pode utilizar o próprio tubo do CPRE para a retirada de pedras da vesícula ou ainda colocar um stent, que nada mais é do que uma pequena rede que ajuda a dilatar os canais quando estão muito contraídos.

Informações importantes

Entre as complicações que podem surgir a partir do CPRE estão:

  • Inflamação ou infecções no pâncreas
  • Hemorragia
  • perfuração do intestino,
  • infecção ou reações adversas ao sedativo

Importante: ainda que existam observações, os problemas raramente acontecem.Os riscos acerca do procedimento são variáveis e dependerão do motivo pelo qual o paciente está realizando o exame.

Vale lembrar também que os pacientes costumam ficar em avaliação durante um período de tempo após o procedimento, apenas para que os efeitos da medicação se amenizem.

O médico também pode propor alterações na dieta durante do paciente durante um curto espaço de tempo.

Além disso, não é permitido que a pessoa vá embora sozinha após o exame. Logo, é necessária a presença de um familiar ou amigo. 

Conclusão 

 

Agora você já sabe como funciona a CPRE e também que ele é um procedimento seguro.  Assim sendo, é um grande aliado na prevenção de doenças que afetam o trato digestivo.

 

Consulte o seu médico regularmente e conte com a estrutura do Instituto Digestivo para realizar seus exames com todo o conforto e segurança! Nosso time está à sua disposição!

 

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