Endoscopia e anestesia: entenda mais

Endoscopia e anestesia: entenda mais

A endoscopia é capaz de identificar sinais de uma série de doenças muito comuns do trato digestório, como gastrites, esofagites de refluxo gastroesofágico, além de ajudar no diagnóstico de doenças mais graves, como hérnia de hiato e câncer de estômago.

A endoscopia também pode ser indicada como forma de detectar tumores precocemente, em especial os de esôfago e de estômago. De acordo com fatores de risco (como esôfago de Barrett ou presença de casos de câncer gástrico na família, por exemplo), o oncologista pode indicar a realização do exame com determinada frequência.

Em geral, a endoscopia é um exame seguro, mas alguns pacientes demandam maior atenção, como:

Aqueles que têm problemas neurológicos, respiratórios ou cardíacos graves.
Gestantes: nesse caso, o médico irá avaliar se os benefícios compensam os riscos, pois os sedativos podem interferir na formação do feto.

O exame não é recomendado para pacientes que já passaram por:

Choque
Infarto agudo do miocárdio
Peritonite
Perfuração aguda
Colite fulminante

Mas afinal, que tipo de anestesia é usada para endoscopia?

Você provavelmente já ouviu falar que as pessoas dormem quando fazem endoscopia. E não lembram de várias coisas logo após acordarem, como conversas e até mesmo de sair da sala de exame e chegar na sala de recuperação. É bem isso que acontece.

O tipo de anestesia feita para endoscopia é a sedação profunda.

A sedação vai agir na consciência e no estado de sono e vigília.
Ao ser aplicada na veia, a medicação age no organismo de forma a produzir duas reações:

Sono profundo: o paciente adormece “como uma pedra” e não acorda nem se for chamado ou estimulado.
Amnésia: depois do exame, o paciente não se lembra de absolutamente nada do que passou durante o efeito da sedação.

É por isso que as pessoas ficam meio grogues ao acordar. É o efeito da medicação que age na consciência.

A sedação para endoscopia usa basicamente dois tipos de anestésicos:

Opioides, que tiram a dor, como o fentanil.
Hipnóticos que causam a inconsciência, como como propofol.

A dosagem da medicação é calculada de forma a durar o tempo do exame, para que o paciente acorde logo e possa ir para casa.

Os medicamentos usados atualmente propiciam um sono muito agradável e sem aquela sensação de ressaca, de quem dormiu demais. Também não deixa sonolento ao longo do dia.

De qualquer forma, é essencial um acompanhante para estar com o paciente ao ter alta.

Sente algum desconforto abdominal? Pode ser algo mais grave. Não deixe para depois, procure um dos diversos especialistas do IDigestivo, clínica de gastroenterologia no Rio de Janeiro!