Álcool: os efeitos do consumo na saúde Gástrica

Álcool: os efeitos do consumo na saúde Gástrica

A gastrite é uma condição inflamatória que afeta o revestimento do estômago, resultando em sintomas como dor abdominal, náuseas, vômitos e indigestão. O consumo excessivo de álcool é frequentemente associado ao desenvolvimento e agravamento da gastrite, o que pode ter consequências negativas para a saúde gastrointestinal. Neste artigo, examinaremos os efeitos do álcool na gastrite e como essa combinação pode impactar a saúde de uma pessoa.

Gastrite: Causas e Sintomas:
Antes de abordar a relação entre álcool e gastrite, é importante entender o que é a gastrite e como ela se manifesta. A gastrite é uma inflamação do revestimento do estômago, podendo ser aguda ou crônica. As principais causas incluem infecção por Helicobacter pylori, uso prolongado de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e consumo excessivo de álcool. Os sintomas variam de pessoa para pessoa, mas os mais comuns são dor abdominal, queimação, náuseas, vômitos e sensação de plenitude após as refeições.

Efeitos do Álcool na Saúde Gástrica:
O álcool é uma substância irritante para o revestimento do estômago. Quando ingerido, o álcool entra em contato direto com as paredes estomacais, levando à inflamação e danos às células mucosas que protegem o estômago. Esse processo pode enfraquecer a barreira protetora natural do órgão, tornando-o mais suscetível à gastrite. Além disso, o álcool estimula a produção excessiva de ácido gástrico, o que pode agravar ainda mais a inflamação.

Álcool e Risco de Gastrite:
Estudos têm mostrado que o consumo crônico e excessivo de álcool está associado a um maior risco de desenvolver gastrite. Indivíduos que consomem álcool regularmente podem apresentar um risco significativamente aumentado de desenvolver gastrite aguda ou crônica. A frequência e a quantidade de álcool ingerida são fatores determinantes para o aumento do risco.

Gastrite Alcoólica e Complicações:
A gastrite causada pelo álcool é denominada gastrite alcoólica. Essa condição pode variar de leve a grave e, em casos extremos, pode levar a complicações sérias, como úlceras gástricas, hemorragias e perfurações no estômago. Além disso, a gastrite alcoólica crônica pode contribuir para o desenvolvimento de doenças mais graves, como a doença ulcerosa péptica.

Prevenção e Tratamento:
A prevenção da gastrite alcoólica começa com a moderação no consumo de álcool. Reduzir a quantidade de álcool ingerida e evitar o consumo em excesso é fundamental. Além disso, é essencial evitar beber com o estômago vazio e fazer refeições balanceadas e regulares. Para aqueles que já apresentam sintomas de gastrite, é importante procurar um médico para diagnóstico e tratamento adequados. O tratamento geralmente inclui a suspensão do consumo de álcool, medicamentos para reduzir a produção de ácido gástrico e medidas para aliviar os sintomas.

O álcool e a gastrite estão intimamente relacionados, e o consumo excessivo de álcool pode aumentar significativamente o risco de desenvolver essa condição inflamatória no estômago. A moderação no consumo de álcool e a adoção de hábitos alimentares saudáveis são essenciais para a prevenção da gastrite alcoólica.

Caso já existam sintomas de gastrite, é fundamental procurar orientação médica para o diagnóstico correto e um tratamento adequado. Lembrar-se dos limites e cuidar da saúde gastrointestinal é crucial para uma vida saudável e livre de complicações associadas ao consumo excessivo de álcool.

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Hérnia de Hiato: O Que É, Causas, Sintomas e Tratamentos

Hérnia de Hiato: O Que É, Causas, Sintomas e Tratamentos

A hérnia de hiato é uma condição médica que ocorre quando parte do estômago se desloca para cima, através do diafragma, e se aloja na cavidade torácica. O hiato é uma abertura no diafragma que permite a passagem do esôfago para o estômago. Quando ocorre uma hérnia de hiato, essa abertura fica alargada e permite que o estômago migre para cima, podendo causar sintomas desconfortáveis e complicações.

Causas da Hérnia de Hiato
A hérnia de hiato é geralmente causada pelo enfraquecimento dos músculos ao redor do hiato e do diafragma. Algumas das causas comuns incluem:

1. Envelhecimento: Com o passar dos anos, os tecidos do corpo podem perder elasticidade e enfraquecer, incluindo os músculos do diafragma.
2. Obesidade: O excesso de peso coloca pressão adicional sobre a região abdominal, aumentando o risco de hérnia de hiato.
3. Gravidez: Durante a gestação, o útero em crescimento pode exercer pressão sobre o abdômen, contribuindo para o desenvolvimento da hérnia de hiato.
4. Esforço físico excessivo: Levantar objetos pesados repetidamente ou realizar atividades que exijam grande esforço físico podem levar ao enfraquecimento dos músculos do diafragma.

Sintomas da Hérnia de Hiato
Os sintomas da hérnia de hiato podem variar de leves a graves. Algumas pessoas podem não apresentar sintomas evidentes. No entanto, os sintomas mais comuns incluem:

1. Azia e refluxo ácido: A migração do estômago para cima pode levar ao refluxo do ácido estomacal para o esôfago, causando azia e desconforto.
2. Regurgitação: A regurgitação ocorre quando os alimentos e o ácido do estômago retornam à boca, causando um gosto amargo ou ácido.
3. Dor no peito: Algumas pessoas com hérnia de hiato podem experimentar dor no peito semelhante à dor cardíaca. No entanto, essa dor é geralmente causada pelo refluxo ácido e não está relacionada a problemas cardíacos.
4. Dificuldade na deglutição: O deslocamento do estômago para cima pode comprimir o esôfago, dificultando a passagem dos alimentos.
5. Tosse crônica: O refluxo ácido pode irritar a garganta e os pulmões, causando tosse crônica ou persistente.

Tratamentos para Hérnia de Hiato:
O tratamento da hérnia de hiato depende da gravidade dos sintomas e da presença de complicações. Algumas opções de tratamento incluem:

Mudanças no estilo de vida: Adotar uma dieta saudável, evitar alimentos que desencadeiam azia e refluxo ácido, perder peso em caso de obesidade e evitar deitar-se imediatamente após as refeições podem ajudar a reduzir os sintomas da hérnia de hiato.
Medicamentos: Os medicamentos antiácidos e inibidores da bomba de prótons podem ser prescritos para reduzir a produção de ácido estomacal e aliviar os sintomas de azia e refluxo ácido.
Elevação da cabeceira da cama: Elevar a cabeceira da cama em alguns centímetros pode ajudar a prevenir o refluxo ácido durante o sono.
Cirurgia: Em casos mais graves em que os sintomas não são controlados com mudanças no estilo de vida e medicamentos, a cirurgia pode ser necessária. A cirurgia de hérnia de hiato envolve o reposicionamento do estômago no abdômen e a reparação do hiato no diafragma.

É importante ressaltar que cada caso é único e o tratamento adequado deve ser determinado pelo médico com base na avaliação do paciente e na gravidade dos sintomas.

A hérnia de hiato é uma condição em que parte do estômago se desloca para cima através do diafragma, causando sintomas como azia, refluxo ácido e dificuldade na deglutição. Embora as causas exatas ainda não sejam completamente compreendidas, fatores como envelhecimento, obesidade e gravidez podem contribuir para o desenvolvimento da condição.

O tratamento da hérnia de hiato envolve uma abordagem multifacetada, incluindo mudanças no estilo de vida, medicamentos e, em alguns casos, cirurgia. É importante buscar orientação médica para o diagnóstico adequado e desenvolvimento de um plano de tratamento individualizado.

Por fim, ao adotar um estilo de vida saudável e seguir as recomendações médicas, muitas pessoas com hérnia de hiato conseguem controlar efetivamente os sintomas e melhorar sua qualidade de vida.

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Azia e má digestão: diferenças, sintomas e cuidados

Azia e má digestão: diferenças, sintomas e cuidados

A azia e a má digestão são problemas comuns relacionados ao sistema digestivo que podem causar desconforto e afetar a qualidade de vida das pessoas. Embora ambos possam estar interligados, são condições distintas com sintomas e causas específicas. Neste artigo, exploraremos as diferenças entre a azia e a má digestão, seus sintomas característicos e as medidas de cuidado recomendadas.

Azia:

A azia é uma sensação de queimação que se origina na parte inferior do peito e se estende até a garganta. É causada pelo refluxo ácido, que ocorre quando o ácido do estômago volta pelo esôfago, irritando sua mucosa sensível. O principal sintoma da azia é a sensação de queimação no peito, que pode ser intensa e muitas vezes piora após as refeições. Outros sintomas comuns incluem regurgitação ácida, dor no peito, tosse crônica e dificuldade para engolir.

As principais causas da azia incluem a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), hérnia de hiato, alimentação inadequada, consumo excessivo de alimentos gordurosos ou picantes, tabagismo, gravidez e obesidade. Além disso, certos medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides e alguns antidepressivos, também podem desencadear a azia.

Má digestão:

A má digestão, conhecida tecnicamente como dispepsia, é uma condição caracterizada por desconforto ou dor na parte superior do abdômen. Os sintomas típicos da má digestão incluem sensação de empachamento, dor ou desconforto abdominal, náuseas, inchaço, eructação excessiva (arroto) e sensação de saciedade precoce durante as refeições. A má digestão geralmente ocorre após as refeições e pode persistir por várias horas.

Existem várias causas para a má digestão, incluindo o consumo excessivo de alimentos gordurosos, alimentos ricos em fibras ou picantes, estresse, ansiedade, fumo, consumo excessivo de álcool e certos medicamentos. Também pode estar associada a condições subjacentes, como úlceras gástricas, gastrite, intolerâncias alimentares ou infecções estomacais.

Diferenças entre azia e má digestão

Embora a azia e a má digestão compartilhem alguns sintomas semelhantes, como desconforto abdominal e sensação de plenitude, existem diferenças distintas entre elas. A azia é caracterizada pela sensação de queimação no peito, enquanto a má digestão geralmente envolve desconforto na parte superior do abdômen. A azia está relacionada ao refluxo ácido, enquanto a má digestão pode ser causada por vários fatores, incluindo alimentação inadequada e condições subjacentes.

Cuidados e tratamento

O tratamento da azia e da má digestão envolve uma abordagem multifacetada que visa aliviar os sintomas agudos e identificar e tratar as causas subjacentes. Aqui estão algumas medidas de cuidado que podem ser úteis:

Alimentação adequada:
Evite alimentos gordurosos, picantes, ácidos e frituras, pois eles podem agravar a azia e a má digestão. Opte por refeições leves e balanceadas, ricas em fibras, frutas e vegetais.

Evite grandes refeições:
Faça refeições menores e mais frequentes para reduzir a pressão sobre o sistema digestivo e evitar o acúmulo de ácido no estômago.

Evite deitar-se imediatamente após as refeições:
Espere pelo menos duas horas antes de deitar ou incline-se levemente para frente para evitar o refluxo ácido.

Mantenha um peso saudável:
O excesso de peso pode aumentar a pressão sobre o estômago, contribuindo para o refluxo ácido e a má digestão. Mantenha uma dieta equilibrada e faça exercícios regularmente.

Evite o consumo de álcool e tabaco:
Ambos podem irritar o revestimento do estômago e agravar os sintomas de azia e má digestão.

Reduza o estresse:
O estresse pode afetar negativamente o sistema digestivo. Pratique técnicas de relaxamento, como ioga, meditação ou exercícios de respiração profunda.

Medicamentos:
Em casos mais graves, o médico pode prescrever medicamentos que ajudam a reduzir a produção de ácido no estômago ou a neutralizar o ácido presente.

No entanto, é fundamental consultar um profissional de saúde para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado. Se os sintomas persistirem ou piorarem, é importante procurar orientação médica para descartar condições subjacentes mais graves.

Em conclusão, a azia e a má digestão são problemas digestivos comuns que podem causar desconforto significativo. Embora compartilhem alguns sintomas semelhantes, existem diferenças distintas entre eles. Com os cuidados adequados e a adoção de um estilo de vida saudável, é possível controlar e aliviar os sintomas de azia e má digestão, melhorando assim a qualidade de vida e o bem-estar digestivo.

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Cuidados com alimentação para evitar gastrite

Cuidados com alimentação para evitar gastrite

A gastrite é uma inflamação da mucosa gástrica que pode causar desconforto abdominal, náuseas, vômitos e outros sintomas. Embora existam muitas causas diferentes para a gastrite, a alimentação pode desempenhar um papel importante tanto na prevenção quanto no tratamento da doença. Neste artigo, vamos discutir alguns cuidados com a alimentação para evitar a gastrite.

Evite alimentos irritantes
Os alimentos que são picantes, ácidos ou muito gordurosos podem irritar a mucosa gástrica e piorar os sintomas de gastrite.

Alguns exemplos de alimentos que devem ser evitados incluem:

– Pimentas, molhos picantes e condimentos fortes
– Frutas ácidas, como laranja, limão, abacaxi e tomate
– Bebidas ácidas, como refrigerantes, sucos cítricos e bebidas alcoólicas
– Alimentos fritos ou gordurosos, como batatas fritas, hambúrgueres e outros alimentos processados

Em vez disso, escolha alimentos mais suaves e fáceis de digerir, como frutas cozidas, legumes, grãos integrais e proteínas magras.

Mantenha-se hidratado
A desidratação pode irritar a mucosa gástrica e piorar os sintomas de gastrite. Certifique-se de beber bastante água durante todo o dia e evite bebidas que possam desidratá-lo, como refrigerantes e bebidas alcoólicas.

Faça refeições menores e mais frequentes
Comer grandes refeições pode colocar pressão sobre o sistema digestivo e piorar os sintomas de gastrite. Em vez disso, tente fazer refeições menores e mais frequentes ao longo do dia. Isso pode ajudar a manter seu sistema digestivo funcionando de forma mais suave e reduzir a irritação da mucosa gástrica.

Mastigue bem os alimentos
Mastigar bem os alimentos é importante para ajudar a reduzir a carga de trabalho do sistema digestivo. Quando você mastiga bem os alimentos, eles são mais facilmente digeridos e absorvidos pelo corpo. Isso pode ajudar a reduzir a irritação da mucosa gástrica e evitar os sintomas de gastrite.

Evite comer antes de dormir
Comer antes de dormir pode aumentar a produção de ácido no estômago e piorar os sintomas de gastrite. Tente fazer sua última refeição do dia pelo menos algumas horas antes de dormir para permitir que seu sistema digestivo descanse antes de você se deitar.

A alimentação pode desempenhar um papel importante tanto na prevenção quanto no tratamento da gastrite. Ao seguir essas dicas simples, você pode ajudar a reduzir a irritação da mucosa gástrica e evitar os sintomas de gastrite. Se você tiver sintomas de gastrite, é importante procurar um médico para avaliar seu caso e determinar o melhor tratamento para você.

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Gastrite: sintomas e cuidados

Gastrite: sintomas e cuidados

A gastrite é uma condição médica que afeta o revestimento do estômago, resultando em inflamação. Essa inflamação pode ser aguda ou crônica e pode causar uma variedade de sintomas. Neste artigo, vamos falar sobre o que é gastrite, os sintomas que ela pode causar e os cuidados que podem ser tomados para aliviar seus sintomas.

O que é gastrite?

A gastrite é uma condição que se desenvolve quando o revestimento do estômago se inflama. Essa inflamação pode ser causada por várias coisas, como infecções bacterianas, uso de medicamentos como aspirina e ibuprofeno, estresse, consumo excessivo de álcool e refluxo gastroesofágico. A gastrite pode ser aguda, o que significa que se desenvolve rapidamente e é temporária, ou crônica, o que significa que pode durar meses ou anos.

Sintomas da gastrite

Os sintomas da gastrite podem variar dependendo da causa da inflamação e da gravidade da condição. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

Dor ou desconforto abdominal
Náusea ou vômito
Perda de apetite
Sensação de plenitude no estômago após comer uma pequena quantidade de alimentos
Indigestão
Azia
Perda de peso inexplicável
Fezes escuras ou com sangue

Cuidados para a gastrite

Se você acha que pode estar sofrendo de gastrite, é importante buscar tratamento médico imediatamente. Se a gastrite não for tratada, ela pode levar a complicações graves, como úlceras gástricas, sangramento no estômago e câncer de estômago. Alguns dos cuidados que podem ser tomados para aliviar os sintomas da gastrite incluem:

Evitar alimentos que irritam o estômago
Alguns alimentos podem irritar o estômago e piorar os sintomas da gastrite. Estes incluem alimentos picantes, fritos, ácidos, ricos em gordura e ricos em cafeína. É importante evitar esses alimentos e optar por uma dieta mais leve e saudável.

Tomar medicamentos prescritos pelo médico
Se a gastrite for causada por uma infecção bacteriana, o médico pode prescrever antibióticos para tratar a condição. Além disso, medicamentos para reduzir a acidez estomacal, como inibidores da bomba de prótons e antiácidos, também podem ser recomendados para aliviar os sintomas.

Reduzir o estresse
O estresse pode desencadear a gastrite ou piorar os sintomas da condição. Portanto, é importante adotar hábitos de relaxamento, como meditação, ioga ou exercícios de respiração profunda para reduzir o estresse.

Parar de fumar e reduzir o consumo de álcool
O tabagismo e o consumo excessivo de álcool podem agravar os sintomas da gastrite. Portanto, é importante parar de fumar e reduzir o consumo de álcool para aliviar os sintomas da condição.

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Pancreatite: saiba sobre os sintomas e tratamentos

Pancreatite: saiba sobre os sintomas e tratamentos

Pancreatite é uma inflamação do pâncreas, uma glândula localizada atrás do estômago que produz enzimas digestivas e hormônios que ajudam a controlar os níveis de açúcar no sangue. A pancreatite pode ser aguda ou crônica, dependendo da duração e gravidade dos sintomas.

Sintomas da pancreatite aguda incluem:
dor abdominal intensa na região superior do abdômen, que pode se irradiar para as costas
náusea
vômito
febre

A dor pode piorar após as refeições ou ao deitar-se de costas.

Na pancreatite crônica, os sintomas podem ser mais leves, mas podem incluir:
dor abdominal recorrente
perda de peso
diarreia
fezes oleosas

A pancreatite aguda pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo:
consumo excessivo de álcool
cálculos biliares
trauma abdominal
infecções virais e bacterianas
certos medicamentos.

A pancreatite crônica é frequentemente associada ao consumo prolongado de álcool, mas também pode ser causada por doenças autoimunes, fibrose cística e obstruções no ducto pancreático.

O diagnóstico da pancreatite envolve exames de sangue para medir os níveis de enzimas pancreáticas, bem como exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma biópsia do pâncreas.

O tratamento da pancreatite depende da causa subjacente e da gravidade dos sintomas. Na pancreatite aguda, os cuidados incluem a hospitalização para controle da dor, reidratação e alimentação intravenosa. Em alguns casos, pode ser necessário remover cálculos biliares ou realizar cirurgia para remover tecido pancreático danificado. A pancreatite crônica é tratada com mudanças no estilo de vida, como a cessação do consumo de álcool, a adoção de uma dieta baixa em gordura e o uso de enzimas pancreáticas para ajudar na digestão.

Em geral, as pessoas que sofrem de pancreatite devem evitar o consumo de álcool e seguir uma dieta saudável e equilibrada, rica em frutas, vegetais e grãos integrais. Além disso, é importante manter um peso saudável e exercitar-se regularmente. As pessoas que sofrem de pancreatite também devem evitar o uso de tabaco, pois o tabagismo aumenta o risco de desenvolver pancreatite crônica e câncer de pâncreas.

Em resumo, a pancreatite é uma condição que pode ser grave e debilitante, mas que pode ser tratada com sucesso por meio de mudanças no estilo de vida e tratamentos médicos adequados. É importante procurar um médico se você apresentar sintomas de pancreatite, pois o diagnóstico precoce e o tratamento podem ajudar a prevenir complicações graves e melhorar a qualidade de vida a longo prazo.

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Refluxo: o exame que pode te ajudar a solucionar esse desconforto

Refluxo: o exame que pode te ajudar a solucionar esse desconforto

A pHmetria do esôfago (esofágica) é um exame que permite ao médico avaliar o refluxo (retorno) de material ácido contido no estômago para o esôfago num período aproximado de 24 horas, sendo no momento o padrão ouro para o estudo do Refluxo Gastro-Esofágico – RGE.

A pHmetria é indicada para definir o padrão do refluxo, que pode ser dos tipos:

Ortostático – padrão anormal quando o paciente não está deitado;
Supino – padrão anormal quando o paciente está deitado;
Biposicional – padrão anormal quando o paciente está deitado ou não.

O exame da pHmetria é indicado nas seguintes situações:

Pacientes com queixa de azia e/ou regurgitação sem erosões esofágica (sem esofagite);
Pacientes com queixas de sintomas atípicos (como dor torácica e problemas otorrinolaringológicos ou respiratórios);
Antes da realização de tratamentos antirrefluxo – como a cirurgia -, como forma de documentar a doença, e após o procedimento, para verificar sua eficácia;
Pacientes com sintomas típicos já em tratamento, mas que não apresentem os resultados esperados;
Para avaliar o andamento do tratamento clínico / terapêutico em pacientes com DRGE complicada (úlceras, estenoses, esôfago de Barret).

Algumas orientações e preparos necessários para a execução do exame de pHmetria esofágica são:

O exame de pHmetria esofágica prolongada é sempre precedido de uma manometria esofágica para localização correta dos esfíncteres inferior e superior de esôfago.
Após a manometria esofágica é introduzido o cateter de pHmetria, com o paciente acordado.
Após o término do exame o paciente poderá se alimentar, dirigir e trabalhar, dependendo do tipo de trabalho exercido. Caso necessário é fornecido atestado para o dia.
O paciente não pode ter sido submetido a sedação nas 6 horas que antecedem ao exame.
Jejum mínimo de 6 horas, jejum total, não tomar nem água.
O paciente deve tomar banho antes do exame, pois durante a monitorização o banho é proibido.
Algumas medicações que não são para o estômago, mas podem alterar o funcionamento normal do esôfago, devem ser interrompidas no mínimo 48 horas antes do exame.

O exame inicia-se pela escolha do cateter, que será específico para atender as necessidades de cada paciente, após localização dos esfíncteres inferior e superior do esôfago por manometria esofágica prévia. O eletrodo de referência externa é fixo no tórax do paciente.

Aplica-se gel anestésico na narina que estiver mais desobstruída e na orofaringe e pede-se para que o paciente inspire o gel, com objetivo de anestesiar o trajeto a ser percorrido pela sonda.

O cateter é introduzido lentamente na narina que foi anestesiada e quando sentimos que está na faringe posterior pedimos que o paciente flexione o pescoço para frente, para facilitar a entrada do cateter no esôfago.

O cateter é então introduzido até o estômago, com objetivo de verificar a acidificação e ter certeza que o cateter não está dobrado. Caso não se registre pH ácido damos um pouco de suco de laranja ao paciente, com isso podemos saber se a não acidificação se deve a falta de conteúdo gástrico ou problemas no sistema de registro do pH.

O cateter é tracionado até 5 cm acima da borda superior do esfíncter inferior do esôfago, fixado externamente na face e conectado a um aparelho portátil, que irá monitorizar o pH do esôfago. O aparelho é ligado e começa a monitorização.

Após o exame o paciente poderá alimentar-se, dirigir, trabalhar, enfim voltar às suas atividades normalmente.

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Vídeolaparoscopia – Detalhes sobre o exame

A Videolaparoscopia, que também é chamada de laparoscopia, é um procedimento minimamente invasivo que torna possível o diagnóstico de diversas enfermidades que atingem o aparelho digestivo, ginecológico, em órgãos como útero e ovários. Neste texto blog, explicamos como o exame funciona e toda a preparação para realizá-lo. 

Tecnologia e precisão

Com todo o avanço da tecnologia, atualmente é possível acessar praticamente todos os órgãos do corpo humano com aparelhos que contenham na extremidade uma minicâmera. Ela será responsável por transmitir imagens em alta resolução para monitores de vídeo e que podem ser aproveitadas para análises em tempo real e procedimentos futuros.  

 

A câmera utilizada na videolaparoscopia pode ampliar em até 20 vezes a imagem, tornando a cirurgia bastante precisa. Vale ressaltar que todo o processo é pensado de maneira estratégica para preservar a estética e as possibilidades cirúrgicas. 

Como funciona o procedimento?

O procedimento consiste na realização de um corte mínimo na região próxima ao umbigo por onde deve entrar um pequeno tubo que contém uma microcâmera em seu interior. Normalmente, também são realizados outros pequenos cortes na região abdominal, por onde passam outros instrumentos para explorar a região pélvica, abdominal ou para realizar a cirurgia. Tudo isto é feito com o paciente submetido à anestesia geral. 

Também são diferenciais da técnica:

  •  o tempo de internação, que é reduzido para algo em torno de 24 horas;
  • o menor índice de infecções pós-cirúrgicas, considerando que o processo é minimamente invasivo;
  • Menor tempo de recuperação

Vale lembrar ainda que a tecnologia era utilizada inicialmente apenas para fazer diagnósticos. Entretanto, a videolaparoscopia atual permite colher material para biópsias e até mesmo praticar intervenções cirúrgicas antes só possíveis a céu aberto (cirurgias abertas).

Como se preparar para o exame? 

A preparação para realizar o exame consiste em realizar exames prévios, como os pré-operatórios e a avaliação do risco cirúrgico. Além disso, é importante salientar que quando este exame explora a cavidade abdominal,  é necessário esvaziar completamente o intestino. Sendo assim, o médico pode receitar laxantes, que deverão ser utilizados no dia anterior ao exame. 

Por fim, vale mencionar que pacientes que possuam doenças cardíacas ou respiratórias, obesos, e portadores de hérnia diafragmática ou de doença inflamatória pélvica merecem atenção especial do médico.

Logo após a videolaparoscopia, é normal sentir um pouco de dor no abdômen, além de dores ombros, intestino preso, e enjoo. Por isso, depois de realizá-la, é recomendado descansar o máximo possível.

Conclusão

Como foi possível notar, a videolaparoscopia é um procedimento seguro e que faz toda a diferença no diagnóstico e tratamento de inúmeros problemas do trato digestivo. Se o seu médico recomendar a realização do exame, fique tranquilo! Além disso, você pode contar com a estrutura completa do Instituto Digestivo para realizá-lo com todo o conforto e um time altamente capacitado. 

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A importância das fibras para o sistema digestivo

As fibras são extremamente importantes para o organismo, regulando o funcionamento do corpo e prevenindo contra doenças. Entre os principais benefícios deste tipo de alimentação está a redução dos níveis de glicose, diminuição da pressão, prevenção contra doenças cardiovasculares, câncer de cólon e diabetes melito.

Tipos de fibras alimentares: solúveis e insolúveis

As fibras solúveis estão presentes em verduras, legumes, frutos e alimentos com aveia, centeio ou cevada. Sua principal característica é a formação de uma espécie de gel ao misturar com água. Esse tipo de fibra ajuda a aumentar o volume fecal, além de manter os níveis adequados de minerais e diminuir a absorção de colesterol e glicose. Já as fibras insolúveis estão em algumas verduras, cereais e produtos integrais, ajudando a acelerar o trânsito intestinal e evitando a constipação.

A quantidade de fibras que deve ser ingerida por cada pessoa é variável. Para homens adultos, por exemplo, a recomendação é de 38 gramas diariamente, enquanto para mulheres, esse valor cai para 25 gramas. Gestantes deve ingerir 28 gramas de fibras por dia, já as lactantes devem ingerir em média 29 gramas. Em crianças de até três anos, recomenda-se a ingestão de apenas 19 gramas por dia.

O consumo exagerado de fibras pode provocar desconforto intestinal, ocasionando também uma deficiência energética. Por isso, se for consumir muita fibra, aumente também a ingestão de água para manter-se hidratado.

Check-up gastrointestinal: prevenção além do Outubro Rosa

O Outubro Rosa é uma campanha de conscientização que vem conquistando cada vez mais adeptos. O principal objetivo dessa ação é prevenir o câncer de mama e evitar que mais mulheres sofram com esse problema.

Mas, além de educar as pessoas sobre a importância de exames preventivos e idas regulares aos especialistas, também é essencial usar essa campanha para ensinar os pacientes sobre outros tipos de doenças e as melhores formas de prevenção.

Nesse contexto, é muito importante citar os distúrbios gastrointestinais. Essas enfermidades podem ser extremamente graves e, dependendo do quadro, podem até levar à morte.

Mas o que são doenças gastrointestinais?

Pode-se entender como problemas gastrointestinais aquelas doenças que atingem o sistema digestivo do paciente, podendo afetar o estômago, intestino e outros órgãos desse sistema.

Quais os problemas mais comuns?

Entre as doenças gastrointestinais mais comuns nos pacientes, é possível citar a gastrite, intestino irritável, má digestão, refluxo gastroesofágico, úlcera, gases, prisão de ventre, entre muitas outras.

E como prevenir essas doenças?

Assim como na prevenção do câncer de mama, é fundamental que os pacientes observem seu corpo para evitar um diagnóstico tardio de possíveis doenças gastrointestinais.

Uma das dicas mais importantes é que o paciente fique atento aos sintomas apresentados por ele, como dores estranhas e prolongadas, incômodos contínuos e muito mais. Observar esses indícios é indispensável.

Além disso, também é indicado que todos os pacientes realizem exames especializados com certa regularidade. Um check up gastrointestinal é determinante para um início de tratamento de pessoas que sofrem com problemas desse tipo.

Como é feito um check-up gastrointestinal?

O primeiro passo para qualquer check-up é agendar uma consulta. Durante o atendimento, o médico irá analisar o quadro do paciente e orientá-lo para a realização dos exames.

Normalmente, os especialistas solicitam aos seus pacientes exames de sangue, urina e métodos para captação de imagem dentro do corpo, como, por exemplo, a endoscopia.

Dependendo da necessidade do paciente, essa lista pode aumentar. Tudo está sujeito a mudanças, de acordo com a análise do médico e os sintomas sentidos por cada pessoa.

Quais são as vantagens dos exames gastrointestinais?

Realizar os exames preventivos é extremamente vantajoso. Entre os principais benefícios desse check up, pode-se mencionar:

diagnóstico precoce: uma das grandes vantagens é entender o problema do paciente de forma precoce, impedindo que a doença evolua e que os sintomas se tornem ainda mais graves.

tratamento correto: outro benefício é que, após o check up, já é possível que o médico inicie o tratamento para o seu paciente, já que o especialista poderá ver e analisar o quadro dele.

Qual a periodicidade para fazer um check up gastrointestinal?

O tempo certo depende de diferentes aspectos, como idade e fatores de risco. Mas o mais indicado é que o paciente realize, pelo menos, uma vez ao ano esse tipo de check up.

Onde realizar esses exames?

Um dos locais que oferece diferentes exames aos pacientes é o Instituto Digestivo, clínica de gastroenterologia no Rio de Janeiro, especializada em diagnosticar e tratar doenças gastrointestinais.

Entre os exames oferecidos pelo IDigestivo, estão: colonoscopia, endoscopia digestiva, além de diferentes procedimentos cirúrgicos, como a videolaparoscopia.

A equipe médica da clínica é altamente capacitada, estando apta a atender os pacientes com extrema qualidade, recuperando a sua saúde e trazendo mais bem-estar a sua rotina.

Para agendar uma consulta, é possível acessar o site do ID ou entrar em contato e solicitar um atendimento. A clínica funciona todos os dias da semana, das 8h às 18h, em Copacabana e em Rio Comprido. Faça contato e obtenha mais informações!

Principais dúvidas sobre Proctologia

A visita ao médico é um dos requisitos fundamentais para quem quer ter uma vida saudável. Prevenção é a melhor forma de evitar o surgimento e o avanço de doenças, tanto das mais simples como das mais complexas. Porém, não são todos os brasileiros que possuem esse hábito. Geralmente, as consultas acontecem apenas em momentos críticos, de forma paliativa. As pessoas vão ao médico quando precisam, quando estão doentes.

Mantenha o hábito de realizar exames periódicos

Adotar um comportamento preventivo não é benéfico apenas para a saúde, mas também para o bolso. A prevenção, além de não ser parte da cultura, o brasileiro se depara com algumas barreiras hoje em dia ao tentar mudar seus hábitos. A primeira seria a precarização do sistema público de saúde, que muitas vezes não colabora para uma postura preventiva. Com a falta de médicos, o paciente encontra dificuldades para conseguir uma consulta. Para fugir disso, a saída que algumas pessoas encontram é pagar por uma assistência de saúde complementar.

Vale lembrar que a sociedade ainda carrega vestígios preconceituosos que afastam as pessoas dos médicos. Os homens, por exemplo, são resistentes ao exame do toque retal. O procedimento é essencial para a descoberta do câncer de próstata, um dos mais comuns entre os homens e recordista de casos de óbitos no país.

Doenças no aparelho digestivo, principalmente nas regiões do cólon e reto não são exclusividade do sexo masculino. Todas as pessoas estão sujeitas. De acordo com o INCA, o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, em 2013 foram registradas 348 mortes por câncer anal (242 mulheres e 106 homens).

A visita ao proctologista é uma forma de cuidar da saúde e prevenir doenças. O profissional desta área é capaz de auxiliar no diagnóstico de tumores na região do cólon, do reto, além de descobrir hemorroidas, fissuras anais, cistos e algumas síndromes, como a de Crohn.

A importância da Proctologia

Atualmente, não existem números oficiais, mas acredita-se que, no Brasil, de 5 a 12% da população sofrem de hemorroida. A quantidade de pessoas que busca tratamento não chega a 5%.

Procurar um médico proctologista é o melhor caminho para resolver esse tipo de problema de saúde. Após uma série de exames, como de sangue, o especialista deverá indicar as melhores formas de tratamento. Para as hemorroidas internas, veias dilatadas dentro do reto, a adoção de uma dieta rica em alimentos com fibras e beber no mínimo 2 litros de água por dia podem ajudar. Em casos mais críticos, quando a hemorroida provoca dores aos pacientes, o proctologista pode sugerir o uso de medicamentos e analgésicos.

Outra doença que causa desconforto, sangramento e dores é a fissura do ânus – uma pequena ferida, localizada na entrada do canal. A patologia também é descoberta e tratada pelo médico proctologista. Além de manter a higiene anal, a fim de evitar infecções, o especialista pode indicar também tratamentos com pomadas adequadas. Quando a doença está mais avançada, o profissional da saúde pode sugerir o uso de analgésicos e anti-inflamatórios.

Para evitar que doenças simples evoluam para casos mais graves, como câncer, procure sempre por um profissional especializado. No caso de tratamento de doenças relacionadas à parte final do aparelho digestivo, dê preferência ao médico proctologista, que se preparou para fazer o melhor diagnóstico e oferecer o que há de melhor em tratamento.

Remediar é prejudicial e isso pode custar a sua vida. Um câncer descoberto na fase inicial possui grande possibilidade de cura. Adote um comportamento preventivo. Visite médicos e faça exames regularmente em clínicas de proctologia. Além disso, observe o seu corpo. Caso perceba qualquer sinal de alteração, dor, sintoma ou anormalidade, busque a ajuda de um médico especializado.

Colonoscopia: Por que realizar este exame?

Diagnosticar uma doença é um processo delicado e que requer muita atenção. Afinal de contas, só uma investigação bem feita é capaz de orientar o profissional da saúde a escolher e indicar o tratamento correto ao paciente. Investir em um bom exame é importante para que o combate à doença seja eficaz. Patologias relacionadas ao sistema imunológico, por exemplo, podem ser descobertas através do exame de sangue.

O problema é que nem sempre o médico consegue diagnosticar a doença e isso requer uma investigação mais a fundo. A colonoscopia é uma das principais formas de auxiliar na investigação de doenças, como o câncer, por exemplo. O exame é indicado principalmente para pessoas que possuem casos de tumores malignos na família, como forma de prevenção. Casos de diarreia, sangramento intestinal ou dores abdominais desconhecidas podem ser analisados através do procedimento clínico.

A colonoscopia é indicada para investigação de anemias, quando a origem não pode ser confirmada através de exame de sangue. Auxilia também no diagnóstico da tuberculose intestinal ou doença de Crohn. A doença de Cronh é a inflamação do trato gastrointestinal; no intestino, afeta a parte inferior do delgado e grosso. Mas existem casos em que a inflamação atinge outras regiões do órgão digestivo. Ela é considerada crônica e provoca alteração do sistema de defesa do organismo.

Como é realizada a colonoscopia?

Para se submeter ao exame, o paciente precisa seguir algumas regras. Entre elas, alimentação adequada e uso de laxantes. O tempo de preparo requer dois dias. Durante este período, a pessoa deve adotar uma dieta com alimentos de fácil digestão, como arroz, líquidos, peixe e evitar frutas e cereais, por exemplo.

Nas 24 horas que antecedem a colonoscopia, a alimentação deve ser apenas à base de líquidos, para que o organismo não produza resíduos no intestino grosso. Para um diagnóstico correto, o intestino precisa estar limpo. Assim, toda e qualquer alteração no órgão pode ser vista pelo médico. Além disso, é necessário interromper o uso de algumas medicações conforme orientação do profissional de saúde.

O exame de colonoscopia é a maneira que o especialista tem para avaliar a mucosa do intestino grosso. Nesse exame, uma câmera microscópica é introduzida pelo ânus. Produzida com um material maleável, o equipamento consegue percorrer parte do intestino. O dispositivo ainda é capaz de fazer coletas de tecidos ou até mesmo nódulos suspeitos para biópsia. As imagens captadas pela câmera são transmitidas para uma tela, onde são analisadas pelo corpo médico. As imagens são gravadas, a fim de garantir acompanhamento do quadro clínico do paciente.

Para não causar desconforto no paciente, a colonoscopia requer o uso de sedativos. O paciente é medicado para evitar que sinta dor durante a realização, mas é comum que após o exame a pessoa sinta algum desconforto, como gases.

A importância da colonoscopia

A colonoscopia é um procedimento seguro e muito eficaz para o diagnóstico de doenças relacionadas ao sistema digestivo. Especialistas recomendam que todas as pessoas façam o exame, em especial as que têm mais de 50 anos de idade. O principal motivo é a prevenção de doenças relacionadas ao envelhecimento. Mas, para pacientes que possuem casos de câncer confirmados na família, os médicos reforçam que o exame seja feito precocemente.

Nesses casos, a orientação é para que a pessoa faça periodicamente exames de acompanhamento em clínicas de gastroenterologia e, em caso de alteração, procure atendimento especializado. Com isso, não existe uma faixa etária específica para a realização da colonoscopia. Qualquer alteração no organismo, como ter dificuldade para defecar, já é um motivo de alerta ao paciente para procurar um médico. Normalmente, quando isso não ocorre, recomenda-se realizar o exame antes dos 50 anos, também como forma de prevenção.

Cuidados que você deve ter com seu Sistema Digestivo

Os cuidados com o sistema digestivo são muito importantes para manter a qualidade de vida e evitar uma série de doenças. Alguns hábitos mais saudáveis influenciam bastante no funcionamento do sistema digestivo e, em certa medida, são essenciais para a prevenção de problemas de saúde amenos e, até mesmo, mais graves.

Alimentação saudável é fundamental

As dietas ricas em fibra são muito importantes para o bom funcionamento do sistema digestivo, já que os alimentos com bastante fibra auxiliam na movimentação da comida na área interna do aparelho digestivo, além de ajudarem na conservação da água, no amolecimento das fezes e facilitarem a evacuação.

Por isso, é importante dar preferência para legumes, verduras, frutas e grãos integrais. Esses alimentos ajudam muito a manter a saúde do trato digestivo e impedem doenças como diverticulite e hemorroidas, mantendo o intestino funcionando regularmente.

Por outro lado, é preciso evitar alimentos industrializados, frituras e excesso de gordura. Também é ideal não exagerar na quantidade de alimentos em uma mesma refeição. Procure ter uma dieta balanceada e ingerir pequenas porções.

Prática regular de atividade física

Manter o corpo em movimento é essencial para cuidar da saúde do sistema digestivo. Adotar uma rotina de treinos diminui o estresse e previne a prisão de ventre. A atividade física ajuda ainda na movimentação interna dos alimentos no sistema digestivo.

Além disso, pessoas que estão no peso adequado possuem um sistema digestivo mais saudável. Para ter o metabolismo sempre ativo, é ideal fazer atividades aeróbicas, se possível com o suporte de um professor de educação física ou em uma academia.

Ingestão de água é fundamental

O sistema digestivo funciona muito melhor quando as pessoas conseguem manter o corpo hidratado. Por isso, é importante beber cerca de 2 litros de água ao longo do dia. A água é responsável pela eliminação de fibras solúveis e gordura, facilitando muito o processo de evacuação. Para evitar refluxo, é ideal não consumir suco ou água durante ou logo após as refeições.

Adote uma dieta com alimentos probióticos

O sistema digestivo está repleto de probióticos, que são microrganismos que auxiliam no fortalecimento da nossa imunidade, compõem a flora intestinal e combatem agentes nocivos à saúde. Existem muitos alimentos ricos em probióticos, entre eles: iogurtes, picles e kefir (um tipo de leite fermentado).

Também é indicado comer em porções reduzidas os alimentos que causam muitos gases e provocam irritações na flora intestinal, entre eles: feijão, ovo e carne. Estes são responsáveis também pela sensação de estômago pesado, inchaço na barriga e aerofagia.

Outros hábitos que prejudicam a saúde do sistema digestivo:

  • nível de estresse elevado;
  • tabagismo;
  • excesso de café e álcool;
  • ansiedade.

Todos os itens acima aumentam a acidez do estômago. Inicialmente, podem causar somente desconforto. Porém, podem evoluir para doenças como gastrite, úlcera, câncer, entre outras.

Principais doenças do sistema digestivo

Gastrite

Irritação, inflamação e inchaço nas paredes do estômago, causados pela alta acidez provocada pela má alimentação, tabagismo, excesso de bebida alcoólica e café, entre outros fatores.

Refluxo, azia e má-digestão

Dor e incômodos causados pelo excesso de acidez no estômago, também desencadeados pela má alimentação rica em gorduras e produtos industrializados, além de bebida alcoólica, café e cigarro.

Diarreia

Ingestão de alimentos contaminados, intestino irritado, intolerância à lactose, colite ulcerosa e outros problemas que podem gerar fezes líquidas e evacuação fora de controle.

Apendicite

Inflamação e inchaço do apêndice, causados por bactéria. É comum o paciente sentir dores fortes, principalmente se houver pus. É necessário procurar atendimento médico o mais rápido possível. A prevenção é sempre a melhor opção. Em caso de dúvidas ou se estiver com um dos sintomas apresentados acima, é recomendável agendar uma consulta médica em clínicas de gastroenterologia no Rio de Janeiro, como a do Instituto Digestivo.

Conheça a Cirurgia do Aparelho Digestivo

A cirurgia do aparelho digestivo pode ser indicada como tratamento para diversos tipos de doenças, entre elas: hemorroidas, pedra na vesícula, diverticulite aguda, úlcera gástrica, tumores no aparelho digestivo, hérnias de hiato, doença diverticular de cólons e inflamação da vesícula biliar.

O cirurgião do aparelho digestivo é um médico especialista em procedimentos cirúrgicos convencionais e minimamente invasivos. O método cirúrgico só é decidido depois de uma análise completa do quadro de saúde do paciente.

Em todos os tipos de tratamentos que precisam de cirurgia do aparelho digestivo, a primeira etapa é marcar uma consulta com o médico gastroenterologista.

Quais são os sinais que servem de alerta ao paciente?

Como são diversos problemas de saúde que podem precisar de cirurgia do aparelho digestivo, seria muito importante que as pessoas fizessem um check-up periódico com o médico gastroenterologista. Porém, a maioria das pessoas só procura ajuda médica quando os sintomas já estão incomodando bastante e causando dores insuportáveis.

Em geral, os pacientes procuram o médico que faz a cirurgia do aparelho digestivo em caso de sangramento retal, dores abdominais muito fortes na hora de evacuar, alteração nas fezes ou fezes com sangue, dor de estômago muito forte, vômito e desconforto abdominal em geral.

O pré-operatório e o pós-operatório dependem muito do tipo de problema de saúde que acomete o paciente. Por isso, o contato rápido com o médico em caso de qualquer um dos sintomas é fundamental para que o tratamento seja eficiente.

Como é realizada a cirurgia do aparelho digestivo?

O trato intestinal pode sofrer de doenças benignas e malignas. A cirurgia do aparelho digestivo pode ser o único ou o melhor tratamento para problemas de saúde que acometem desde o esôfago até o reto.

O médico especialista em cirurgia do aparelho digestivo também está preparado para fazer procedimentos cirúrgicos nas vias biliares, fígado e pâncreas. Os cirurgiões precisam ser especialistas, experientes e capacitados, como a equipe médica especializada do Instituto Digestivo.

Todos os procedimentos são feitos em hospitais com as melhores infraestruturas. Além disso, os médicos utilizam as melhores tecnologias para fazer o diagnóstico e realizar, quando possível, procedimentos minimamente invasivos, até mesmo para casos mais complexos.

Para diagnóstico dos problemas de saúde que afetam a região do aparelho digestivo, os médicos podem solicitar a ecoendoscopia, principalmente para avaliar as condições das vias biliares, estômago, esôfago e pâncreas. Neste exame, a endoscopia é feita junto com a ultrassonografia.

Já para a avaliação do intestino delgado, os médicos podem solicitar a realização de um exame com o uso de cápsula integrada com uma câmera, muito importante para auxiliar no diagnóstico.

Atualmente, devido às novas tecnologias, muitos tipos de cirurgia do aparelho digestivo podem ser realizados com equipamentos robóticos, principalmente para doenças no esôfago e para cirurgia bariátrica.

O médico possui ótimos recursos para cirurgias robóticas, pois utiliza câmeras para imagens de alta definição e faz o procedimento com movimentos muito mais precisos. O resultado da cirurgia pode ser muito melhor para os pacientes, assim como a possibilidade de uma recuperação mais rápida e, de certa forma, mais confortável.

Na videolaparoscopia, por exemplo, o cirurgião não precisa realizar grandes incisões no paciente. Os problemas em um órgão são corrigidos com o suporte de câmeras inseridas por furos bem menores, que criam o acesso para os instrumentos cirúrgicos, como tesouras e pinças. Os resultados cirúrgicos costumam ser muito bons, até mesmo para casos de alta complexidade.

Embora haja uma série de novas tecnologias para a realização da cirurgia do aparelho digestivo, alguns procedimentos precisam ser realizados de forma convencional. Todos os casos devem ser analisados pelo médico.

O especialista também pede uma série de exames pré-operatórios para avaliação das condições gerais de saúde do paciente e não somente exames referentes ao aparelho digestivo.

O pós-operatório é mais rápido e menos dolorido em procedimentos menos invasivos. Em cirurgias convencionais, o paciente pode ficar internado no hospital até que se sinta melhor, dependendo de critérios médicos para ser liberado, de acordo com cada doença e seu respectivo tratamento. Para mais informações, entre em contato com o Instituto Digestivo, clínica de gastroenterologia no Rio de Janeiro!

Os riscos que a diabetes traz à saúde

A saúde de quem possui diabetes precisa de atenção especial. Isso porque a doença pode causar outras patologias, que quando não são tratadas, podem levar a sérios danos.

Diabetes causa problemas nos pés

Muitos diabéticos podem apresentar a perda de sensibilidade nos membros inferiores. Esse problema é conhecido como neuropatia diabética. Essa patologia, na realidade, afeta o sistema nervoso, que é responsável pelo transporte de informações sensitivas.

A neuropatia diabética afeta principalmente os pés. É exatamente por isso que pessoas com diabetes sofrem com feridas, rachaduras e calos. O problema é que, quando esses problemas são não tratados, é possível que fungos e bactérias se instalem, podendo evoluir para gangrena.

O mais indicado é que quem sofre com essa doença passe periodicamente por um podólogo para verificar a saúde dos pés.

Doenças nos olhos

Algumas pesquisas comprovam que quem tem diabetes pode apresentar um risco de perder a visão quase trinta vezes maior do que a população que não sofre com a doença.

Só no Brasil, estima-se que existam doze milhões de diabéticos. Desse número, dez por cento já apresentam ou irão apresentar algum problema de visão.

A indicação nesse caso é que o diabético realize consultas com um oftalmologista para medir a pressão dos olhos, para acompanhar a evolução de algum problema e para prevenção de doenças como a catarata.

Esses problemas ocorrem justamente pelo excesso de açúcar no sangue, fazendo com que os pequenos vasos sanguíneos oculares absorvam mais líquido, o que leva a um inchaço da retina. Essa patologia é chamada pelos médicos de retinopatia diabética.

Pele sensível

Quem sofre com a diabetes tende a ter a pele mais seca, coceiras ou infecções causadas por fungos e bactérias. Esses problemas de pele acontecem porque a hiperglicemia, ou seja, o excesso de açúcar no sangue, promove maior desidratação do corpo, já que a glicose utiliza a água do corpo.

É por isso que muitas pessoas tomam cuidado excessivo para não ter cortes ou ferimentos no corpo. A glicemia em excesso também atrapalha na cicatrização da pele, deixando a ferida aberta por mais tempo.

Complicações nos rins

A função dos rins é de filtrar o sangue do corpo, removendo qualquer resíduo. Entretanto, quando o paciente possui um alto índice de açúcar no sangue, os rins acabam filtrando mais sangue que o normal.

Isso faz com que muita proteína seja perdida na urina. Quando os rins passam muito tempo sendo sobrecarregados, ocorre a falência renal, que é quando o órgão perde a função de filtragem.

Essa patologia leva à necessidade de um transplante ou sessões constantes de hemodiálise, um procedimento que faz a função dos rins.

Você pode evitar a falha renal controlando a glicose, já que as principais causas das complicações renais são pelo excesso de açúcar no sangue. É importante também estar atento à pressão arterial.

Periodontite

A periodontite é muito comum em pacientes diabéticos. Essa doença ataca a gengiva, os dentes e até mesmo a raiz dentária. Por ser uma doença silenciosa, ela pode levar a uma infecção generalizada sem que o paciente perceba.

Os primeiros sinais desse problema envolvem o sangramento da gengiva. Por isso, a maior recomendação dos dentistas é que o diabético realize a higiene bucal todas as vezes que se alimentar. Isso eliminará os restos de alimento dos dentes, prevenindo também contra o tártaro e o mau hálito.

Quem sofre de diabetes pode, sim, ter uma vida normal. Tudo dependerá de como o paciente controla os níveis de glicose no corpo. Um médico pode ajudar e ensinar a pessoa a medir e combater os altos níveis de açúcar no sangue. Quando esses índices estão estabilizados, todos esses riscos são diminuídos.

Vale lembrar que é necessário o acompanhamento constante de um médico especializado, como os que você encontra no Instituto Digestivo, clínica de gastroenterologia no Rio de Janeiro, para que o quadro seja tratado devidamente. Fale conosco e agende sua consulta.